Exercícios físicos podem melhorar a disfunção erétil, diz estudo
Prática de exercícios físicos tem efeitos semelhantes aos medicamentos para disfunção erétil, como o Viagra
Manter uma rotina de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a nossa saúde. Em via de regra uma orientação consensual entre os especialistas. Recentemente, no entanto, cientistas dos Estados Unidos trouxeram uma nova descoberta que deverá encorajar ainda mais as pessoas a manterem uma vida ativa. Sobretudo os homens.
Isso porque um estudo publicado na revista científica Journal of Sexual Medicine revelou que a prática de, principalmente aeróbicas, pode aumentar a qualidade e a duração da ereção nos homens, com efeitos semelhantes aos medicamentos para disfunção erétil, como o Viagra.
Exercícios físicos x disfunção erétil
Para entender a possível relação de causa e efeito, a pesquisa reuniu dados de vários estudos, envolvendo mais de 1,1 mil homens. Nela, os pesquisadores concluíram que, romper com o sedentarismo, tem um impacto muito positivo especialmente para aqueles que estão começando a praticar exercícios e entre os obesos.
Conforme apontam os dados comparativos coletados, os homens com disfunção erétil mais grave se beneficiaram mais da prática regular de exercícios físicos.
Por isso foi possível concluir que a adoção de exercícios aeróbicos na rotina pode melhorar a disfunção erétil em 3 a 5 pontos, de acordo com o critério estabelecido pelos pesquisadores. Para efeito de comparação, o medicamento Viagra impacta de 4 a 8 pontos na melhora.
E por que melhora?
A explicação para esse efeito, segundo os cientistas, é que uma boa rotina de treinos melhora a circulação sanguínea, evitando acúmulo de gordura nos vasos.
O adequado funcionamento do sistema circulatório favorece o aporte sanguíneo aos corpos cavernosos do pênis, aspecto crucial para a obtenção de uma ereção satisfatória.
O que saber sobre disfunção erétil?
Associada a diferentes causas, como alterações nos níveis hormonais, problemas nos vasos sanguíneos, e doenças como hipertensão, diabetes e obesidade, a disfunção erétil afeta a vida de 15 milhões de brasileiros, indicam dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Embora haja opções farmacêuticas e cirúrgicas para tratar o problema, muitos homens buscam alternativas naturais para evitar potenciais complicações, principalmente o aumento no risco de doenças cardíacas associado ao uso frequente de estimulantes artificiais.