Fator indica risco de Parkinson com 15 anos de antecedência
Uma combinação de alterações genéticas e fatores ambientais pode ser responsável pelo aparecimento da doença de Parkinson.
Um novo fator está associado a um risco aumentado de desenvolver a doença de Parkinson, segundo estudo recente sobre o tema. Para o experimento, os cientistas analisaram os perfis de saúde de 491.603 participantes num período de 15 anos.
De acordo com os processos de observação científica, todos os participantes não tinham diagnóstico de Parkinson no início do estudo. O que mudou após o decorrer do estudo, quando 2.822 acabaram recebendo o diagnóstico da doença no período de acompanhamento.
Hábitos associados à doença
Segundo os resultados, os indivíduos que relataram sentir-se solitários apresentaram maior risco de desenvolver a doença de Parkinson; uma associação que permaneceu após contabilizar:
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- Índice de massa corporal
- Risco genético da doença de Parkinson
- Fumar
- Atividade física
- Diabetes
- Hipertensão
- AVC
- Ataque cardíaco
- Depressão
- A solidão não foi, contudo, um fator de risco para a doença de Parkinson durante os primeiros cinco anos.
A pesquisa sugere que sentir-se sozinho por mais de cinco anos aumenta o risco da doença de Parkinson. Segundo os pesquisadores, as descobertas aumentam a evidência de que a solidão é um determinante psicossocial substancial da saúde.
Fatores de risco da doença de Parkinson
Uma combinação de alterações genéticas e fatores ambientais pode ser responsável pelo aparecimento da doença de Parkinson. Alguns dos fatores de risco incluem a idade avançada, histórico familiar da doença, predisposição genética, gênero masculino, exposição a toxinas ambientais, traumas cranianos, estresse oxidativo e inflamação crônica do sistema nervoso.
Embora esses fatores possam aumentar a probabilidade de desenvolver a doença, ter um ou mais deles não garante o desenvolvimento da condição.
Sintomas de Parkinson
A doença de Parkinson se manifesta através de uma variedade de sintomas, sendo os principais:
Tremores
Lentidão nos movimentos voluntários
Rigidez muscular
Instabilidade postural
Mudanças na escrita, com a caligrafia pequena e ilegível
Alterações na fala