Por que, segundo a ciência, estes 3 fatores podem causar diabetes tipo 2
No Brasil, existem cerca de 14 milhões de pessoas com diabetes tipo 2
Uma pesquisa inovadora da Friedman School of Nutrition Science and Policy, da Tufts University, nos Estados Unidos, investigou a relação entre os hábitos alimentares e o aumento dos casos de diabetes tipo 2.
A análise, que envolveu dados de 184 países ao longo de quase três décadas (1990-2018), revelou que maus hábitos alimentares foram responsáveis por mais de 14,1 milhões de novos casos da doença em 2018. Para esse estudo, foram considerados 11 fatores dietéticos que impactam diretamente o desenvolvimento do diabetes.
Entre os principais vilões que contribuem para o aumento do diabetes tipo 2, destacam-se três hábitos alimentares específicos:
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- Baixa ingestão de grãos integrais;
- Consumo excessivo de arroz refinado e trigo;
- Excesso de carnes processadas.
Curiosamente, alguns outros fatores, como o alto consumo de suco de frutas ou a falta de ingestão de vegetais, nozes e sementes não amiláceas, mostraram ter menos impacto no surgimento da doença.
O que é a diabetes tipo 2?
Conforme a Sociedade Brasileira de Diabetes, o tipo 2 ocorre quando o corpo não consegue usar a insulina de maneira eficiente ou não a produz em quantidade suficiente para controlar os níveis de glicose no sangue.
Em muitos casos, a doença pode ser controlada por meio de atividade física e uma dieta balanceada, mas, em estágios mais avançados, é necessário o uso de insulina e outros medicamentos para manter a glicemia sob controle.
Nos primeiros estágios da doença, os sintomas podem surgir de forma tão discreta que muitas vezes passam despercebidos.
Fique atento a alguns sinais comuns:
Fome constante;
Sede excessiva;
Sensação de formigamento nas mãos e pés;
Necessidade frequente de urinar;
Infecções recorrentes, como nas vias urinárias, pele e rins;
Feridas que demoram a cicatrizar;
Visão embaçada.
Esse estudo reforça a importância de escolhas alimentares conscientes e a adoção de hábitos saudáveis para prevenir doenças crônicas, como o diabetes tipo 2.