Novo estudo revela quais são os fatores de risco para AVC grave

Um novo estudo, publicado na revista Neurology, identifica os fatores de risco que aumentam a probabilidade de um acidente vascular cerebral (AVC) grave, destacando a importância da prevenção.

De acordo com a pesquisa, algumas condições de saúde e comportamentos têm um impacto mais significativo no risco de um AVC grave do que em casos mais leves da doença. O estudo destaca a necessidade de gerenciar esses fatores para evitar complicações maiores.

Quais são os fatores de risco para um AVC grave?

O estudo revisou dados de 13.460 pacientes de diferentes partes do mundo, coletados entre 2007 e 2015. Os pesquisadores observaram a relação entre diversos fatores de risco modificáveis e o tipo de acidente vascular cerebral. Entre os principais fatores estão:

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• a hipertensão (pressão alta);
• o tabagismo;
• a fibrilação atrial (batimento cardíaco irregular).

Esses fatores, portanto, tiveram maior impacto na incapacidade dos pacientes.

“Este estudo analisou a associação entre fatores de risco modificáveis com AVC grave e leve-moderado. Três fatores de risco — pressão alta, tabagismo e fibrilação atrial (que é um ritmo cardíaco irregular) foram relacionados com maior risco de AVC grave em comparação com leve-moderado”, afirmou Catriona Reddin, principal autora do estudo.

Como prevenir o AVC e proteger sua saúde?

A boa notícia é que o risco de AVC grave pode ser reduzido com algumas mudanças no estilo de vida. Focar em uma alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais e alimentos com baixo teor de gordura, além de praticar exercícios regularmente, são medidas eficazes para controlar a pressão arterial e melhorar a saúde cardiovascular.

Evitar o excesso de sal e reduzir alimentos ricos em colesterol são atitudes essenciais para manter a pressão arterial sob controle. Além disso, a prática de exercícios reduz os efeitos negativos do estresse, melhora o fluxo sanguíneo e ajuda a manter um peso saudável.

De acordo com a American Heart Association, pessoas fisicamente ativas têm entre 25% e 30% menos chances de sofrer um acidente vascular cerebral do que as sedentárias.

Agir rápido é primordial

Em caso de sintomas de AVC, é crucial agir rapidamente. O tratamento precoce pode ser determinante para o prognóstico do paciente.

Se houver sinais, como dificuldade de falar, paralisia em um lado do corpo ou perda de visão, é essencial procurar atendimento médico imediato.