Febre amarela: 4 morrem em SP e 71 em MG; situação é preocupante
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou nesta sexta-feira, 20, que contabiliza 71 mortes suspeitas por febre amarela; já as mortes confirmadas são 25 (informações do G1).
Já em São Paulo, a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo informou que quatro pessoas morreram no Estado com suspeita de febre amarela neste mês. Todas as vítimas haviam viajado para Minas. Por conta disso, a Secretaria da Saúde de São Paulo solicitou ao governo federal 235 mil doses extras da vacina para imunizar a população do interior (informações da Veja São Paulo).
Dos quatro óbitos em SP, três aconteceram na capital e o outro em Américo Brasiliense, na região de Araraquara. Uma das vítimas mortas na cidade de São Paulo era moradora de Santana do Parnaíba, na região metropolitana, mas teve o óbito confirmado na capital porque estava internada no Instituto Emílio Ribas, na zona oeste. As outras duas mortes registradas na capital aconteceram no Hospital Municipal do Campo Limpo, na Zona Sul.
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A Secretaria da Saúde de São Paulo solicitou ao governo federal 235 000 doses extras da vacina para imunizar a população do interior. “Na maioria das regiões de risco, cerca de 80% da população já é vacinada, mas há algumas áreas próximas da divisa de Minas, como São João da Boa Vista, que ainda não têm um alto índice de cobertura. Estamos focando nesses locais”, explica Boulos à Veja São Paulo. Ele diz que, apesar das mortes, não há motivo para pânico, uma vez que os casos de contaminação no País seguem ocorrendo em áreas rurais ou de mata, de maneira isolada.
Transmissão
A transmissão da enfermidade não é feita diretamente de uma pessoa para outra. Para isso, é necessário que o mosquito pique uma pessoa infectada e, após o vírus da febre amarela, (pertencente ao gênero Flavivirus, da família Flaviviridae) ter se multiplicado (nove a 12 dias), pique um indivíduo que ainda não teve a doença e não tenha sido vacinado.
Causas
O vírus e a evolução clínica da doença são idênticos para os casos de febre amarela urbana e de febre amarela silvestre, diferenciando-se apenas o transmissor da doença. A febre amarela silvestre ocorre, principalmente, por intermédio de mosquitos do gênero Haemagogus.
Uma vez infectado em área silvestre, a pessoa pode, ao retornar, servir como fonte de infecção para o Aedes aegypti (também vetor do dengue), principal transmissor da febre amarela urbana.
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