Feijão é opção à mesa para quem quer emagrecer, diz estudo
Elemento essencial para a segurança alimentar, feijão é um marcador de qualidade nutricional da dieta

De acordo com estudo conduzido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cortar o feijão da dieta pode não ser um bom caminho para quem busca emagrecer. Segundo dados apresentados pela pesquisa, pessoas não consomem o grão têm até 10% mais chances de desenvolver excesso de peso e 20% mais chances de desenvolver obesidade.
Além disso, constatou-se que o consumo de feijão em cinco ou mais dias da semana pode ajudar a evitar o desenvolvimento de excesso de peso (14%) e obesidade (15%).
Feijão como marcador de qualidade
O Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas foi o método utilizado pelos cientistas para chegar aos resultados da pesquisa. Ao todo, o duradouro processo de investigação acompanhou mais de 500 mil adultos entre os anos de 2009 e 2019.
- Escolegis oferta 45 mil vagas para cursos gratuitos EaD
- Apenas uma de 41 marcas de creatina cumpre todos os critérios da Anvisa; saiba se é a que você consome
- ‘Patrimônio do povo brasileiro’: o que você precisa saber sobre o SUS e seu impacto no Brasil
- Alura e Google abrem 180 mil vagas em curso gratuito de IA
Para entender os efeitos do feijão no organismo, a frequência de consumo semanal de feijão foi fragmentada em quatro indicadores: não-consumo (zero dias por semana), baixo consumo (um a dois dias por semana), consumo moderado (três a quatro dias por semana) e consumo regular (cinco a sete dias por semana).
Após uma década de observação clínica, os especialistas identificaram que o grupo que consumiu o alimento de 5 a 7 dias por semana obteve os melhores resultados.
Conduzido pela pesquisadora Fernanda Serra Granado, o estudo tinha como objetivo conhecer melhor a alimentação tradicional brasileira e a frequência semanal com a qual os adultos brasileiros consomem o feijão.
Ainda de acordo com a pesquisadora, o feijão é um marcador da qualidade nutricional da dieta, além de ser elemento essencial, muitas vezes, para a segurança alimentar. “É garantia do cidadão brasileiro, pela Constituição, o direito a uma alimentação de qualidade. No entanto, sabe-se que nem todos possuem alternativas para manter uma dieta equilibrada e, nesta questão, o feijão possui inestimável valor social para os brasileiros”, destaca.