Fernanda Gentil fala sobre dificuldades para amamentar e emociona seguidores

“Eu achei que amamentar fosse tão automático quanto ser mãe: se quando nasce um filho, nasce uma mãe, então essa mãe vai amamentar. Não necessariamente. Não se tiver mamilos invertidos, prótese, redução de mama, se sentir muita dor, o leite não descer ou se secar – e o meu secou.”

Assim a apresentadora Fernanda Gentil, que foi mãe pela primeira vez a pouco mais de um mês, começou seu desabafo sobre as dificuldades que enfrentou para amamentar.

Fernanda e o pequeno Gabriel
Fernanda e o pequeno Gabriel

Embora o sentimento seja comum em muitas mães que precisam substituir o peito pela mamadeira, pouca gente fala sobre o assunto. O resultado são mulheres culpadas e frustradas por não conseguirem alimentar os filhos como desejavam.

Foi o que aconteceu com a jornalista: “Para uma mãe que sempre sonhou em viver o momento mágico-de-filme do filho mamando no peito, do olho no olho, da mãozinha segurando o nosso dedo, a notícia da mamadeira cai como uma bomba. Chorei, me julguei e repassei a gravidez inteira na minha cabeça tentando descobrir onde errei – se foi o chocolate que comi, a noite que não dormi ou aquela longa escada que subi. O meu sofrimento durou até eu dar a primeira mamadeira. Foi quando descobri duas coisas: eles também olham no nosso olho e a mãozinha também segura o nosso dedo quando mamam na ‘dedêra'”.

A jornalista compartilha sua rotina com o filho nas redes sociais
A jornalista compartilha sua rotina com o filho nas redes sociais

Ela explicou que sua intenção ao compartilhar sua experiência é ajudar outras famílias que enfrentam a mesma situação. “Descobri também que esse é um assunto polêmico e não estou aqui para polemizar. Se eu posso usar minha imagem para ajudar minimamente que seja, escrevo por isso – principalmente para mulheres na mesma situação que eu. E se você é uma delas, aí vai a minha terceira e melhor descoberta: o amor que bate no peito, bate também na mamadeira.”

Confira o relato completo:

Eu achei que amamentar fosse tão automático quanto ser mãe: se quando nasce um filho, nasce uma mãe, então essa mãe vai amamentar. Não necessariamente. Não se tiver mamilos invertidos, prótese, redução de mama, se sentir muita dor, o leite não descer ou se secar – e o meu secou. Para uma mãe que sempre sonhou em viver o momento mágico-de-filme do filho mamando no peito, do olho no olho, da mãozinha segurando o nosso dedo, a notícia da mamadeira cai como uma bomba. Chorei, me julguei e repassei a gravidez inteira na minha cabeça tentando descobrir onde errei – se foi o chocolate que comi, a noite que não dormi ou aquela longa escada que subi. O meu sofrimento durou até eu dar a primeira mamadeira. Foi quando descobri duas coisas: eles também olham no nosso olho e a mãozinha também segura o nosso dedo quando mamam na “dedêra”. Descobri também que esse é um assunto polêmico e não estou aqui para polemizar. Se eu posso usar minha imagem para ajudar minimamente que seja, escrevo por isso – principalmente para mulheres na mesma situação que eu. E se você é uma delas, aí vai a minha terceira e melhor descoberta: o amor que bate no peito, bate também na mamadeira.

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