Fibromialgia: 5 sinais que talvez você não saiba

A fibromialgia é marcada pela dor crônica e a fadiga frequentemente associada a esse distúrbio. Conheça alguns sinais menos conhecidos

13/08/2023 07:00

Sociedade Brasileira de Reumatologia calcula que, no Brasil, cerca de 3% da população sofre com a síndrome – iStock/Getty Images
Sociedade Brasileira de Reumatologia calcula que, no Brasil, cerca de 3% da população sofre com a síndrome – iStock/Getty Images - Getty Images/iStockphoto

A fibromialgia é marcada pela dor crônica e a fadiga que frequentemente está associada a esse distúrbio. Em outras palavras, é como se o cérebro de pessoas tivesse um termostato desregulado, que ativa todo o sistema nervoso fazendo a pessoa sentir dor.

Pesquisas sobre o tema mostram que as mulheres são as mais acometidas pela síndrome, que geralmente costuma aparecer na faixa etária de 30 a 55 anos. Apesar disso, são relatados casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes.

Embora não tenha cura, a síndrome possui tratamento que envolve medicamentos e exercícios físicos. No entanto, as fortes dores e a exaustão não são os únicos sintomas da fibromialgia.

Existem outros sinais que não são necessariamente visíveis que podem afetar muito a qualidade de vida do paciente. Conheça a seguir alguns sinais menos conhecidos de fibromialgia:

Alodinia – sensibilidade ao toque 

A alodinia é uma sensibilidade elevada ao toque, que a princípio não seria doloroso. Um exemplo é quando alguém dá tapinhas nas suas costas, em um gesto de cumprimento. Para quem sofre com alodinia, esse toque é dor na certa por conta da sensibilidade aumentada.

Sensibilidade a fragrâncias

Na fibromialgia, o corpo experimenta sintomas parecidos aos das enxaquecas, também reagindo a estímulos ambientais, como excesso de luminosidade, ruído e fragrâncias químicas presentes em produtos.

Sensibilidade à temperatura

Por conta dos desequilíbrios inflamatórios, os pacientes com essa síndrome também têm dificuldades de controlar a temperatura corporal. Além disso, podem sofrer mais dores com mudanças bruscas de temperatura.

Transpiração excessiva

Algumas pessoas com fibromialgia transpiram muito mais que o normal. Isso também acontece por conta de uma disfunção do hipotálamo, a área que regula a sudorese.

Síndrome das pernas inquietas

Alguns pacientes sentem um desconforto grande nas pernas ao deitar na cama, com necessidade de esticá-las, mexê-las ou sair andando para aliviar este desconforto. Este problema é chamado Síndrome das Pernas Inquietas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia.

Como é feito o diagnóstico de fibromialgia

O especialista treinado para realizar o diagnóstico e o tratamento é o Reumatologista, médico que trata das doenças do tecido conjuntivo, articulações e doenças autoimunes.

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, isto é, não é necessário exames para comprovar a síndrome. Se o médico fizer uma boa entrevista clínica, pode fazer o diagnóstico de fibromialgia na primeira consulta e descartar outros problemas.

É possível que o médico peça alguns exames de sangue, não para comprovar a fibromialgia, mas para afastar outros problemas que possam simular esta síndrome.

Com informações do site Minha Vida.