Fotógrafa registra bons e maus momentos de pessoas bipolares
A expressão que pessoas com problemas psicológicos “vestem” para mostrar ao mundo pode não ser nada confortável – e até mudar suas fisionomias
A fotógrafa norte-americana Liz Obert foi diagnosticada com um transtorno bipolar de nível II quando tinha apenas 20 anos. Ela levava uma vida solitária e privada dentro de casa, agindo do jeito que tinha vontade, e uma vida diferente fora de casa, agindo do jeito que ela gostaria que os outros a vissem. E era bem infeliz fazendo isso
Obert decidiu, então, que queria mostrar esse lado escondido das pessoas bipolares – e começou registrando ela mesma.
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O registro virou uma série chamada “Dualities” (“Dualidades”, em tradução livre), em que a fotógrafa retrata pessoas que lutam contra desordens psicológicas. Obert pede que cada modelo escreva uma frase que legende as fotos, contando os diferentes estados de espírito nelas capturados.
Curiosamente, Obert conta que as fotos do lado mais depressivo de seus modelos são as mais naturais e fáceis de clicar. Ao mesmo tempo, as imagens em que as pessoas aparecem do mesmo jeito em que se mostram para o mundo, chegam a ser constrangedoras.
Expressão física
A expressão corporal – quase sempre associada ao psicológico – pode dizer muito sobre uma pessoa. Pode até, na verdade, fazê-la parecer duas pessoas diferentes. Para ilustrar isso, a fotógrafa Gracie Hagen criou a série Ilussions of the Body (Ilusões do Corpo, em tradução livre). Nas fotos, duas fotos de modelos em poses diferentes mostram como o mesmo corpo pode parecer diferente.
Confira as imagens.