Glaucoma: conheça a doença que é a principal causa de cegueira
O glaucoma é uma doença séria e silenciosa, que pode levar à cegueira se não for diagnosticada e tratada a tempo
O glaucoma é uma doença silenciosa que afeta cerca de 60 milhões de pessoas no mundo e é a principal causa de cegueira irreversível, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Diferentes tipos de glaucoma
- Glaucoma de ângulo aberto: é o mais comum e pode ser assintomático nos estágios iniciais.
- Glaucoma de ângulo fechado: caracterizado por aumento repentino da pressão intraocular, podendo causar dor intensa e perda rápida da visão.
- Glaucoma congênito: é uma forma rara da doença que afeta recém-nascidos, causando aumento do globo ocular e alterações na transparência da córnea.
- Glaucoma secundário: decorrente de outras doenças, como diabetes e inflamações oculares.
Quais são os sintomas?
O glaucoma é conhecido como uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não apresenta sintomas iniciais. Entretanto, alguns sinais podem indicar a presença da doença, como:
- Perda gradual da visão periférica;
- Dor intensa e repentina em um dos olhos;
- Visão embaçada;
- Olhos vermelhos e/ou inchados;
- Dores na testa;
- Sensibilidade excessiva à luz;
- Lacrimação excessiva.
A perda visual começa na visão periférica e pode evoluir para a chamada “visão tubular”. Sem tratamento, o paciente pode ficar cego.
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Quem corre mais risco?
Alguns fatores podem aumentar a chance de desenvolver glaucoma:
- Idade: a doença aparece com mais frequência a partir dos 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade;
- Histórico familiar: a doença tem forte componente genético;
- Diabetes e hipertensão: podem agravar o quadro;
- Uso prolongado de corticoides: pode levar ao glaucoma secundário;
- Traumas oculares: podem comprometer a drenagem do líquido intraocular.
Prevenção e tratamento
A prevenção do glaucoma passa pelo acompanhamento oftalmológico regular. Já o tratamento depende do tipo e gravidade do glaucoma, mas geralmente envolve:
- Colírios: ajudam a reduzir a pressão intraocular;
- Medicamentos orais: usados em casos mais graves;
- Laser ou cirurgia: indicados quando os colírios não são eficazes.
Embora não tenha cura, a doença pode ser controlada. O maior perigo é o diagnóstico tardio, já que o acompanhamento médico evita a progressão do glaucoma e a perda da visão.
A cirurgia é considerada um último recurso. Na maioria dos casos, o tratamento com colírios e medicamentos é suficiente para controlar a doença.