Por que este hábito aumenta o risco de demência, segundo a ciência
Tabagismo mata 443 pessoas por dia no Brasil
Pesquisadores em Londres fizeram uma descoberta surpreendente sobre a preservação da função cognitiva à medida que envelhecemos: a escolha de um único hábito de vida pode ser a chave para desacelerar o declínio mental com o passar dos anos. E esse hábito é simples, mas poderoso: não fumar.
De acordo com o estudo, o tabagismo se destaca como o principal fator de risco para o desenvolvimento de demência em adultos mais velhos.
Como foi feito estudo?
Publicado na Nature Communications, a pesquisa acompanhou mais de 32.000 adultos, com idades entre 50 e 104 anos, ao longo de até 15 anos. Os cientistas investigaram os efeitos de quatro fatores-chave no estilo de vida:
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- Fumar (se o indivíduo é fumante ou não)
- Consumo de álcool (variando de nenhum a moderado, ou pesado)
- Atividade física (regular ou não, incluindo exercício moderado ou intenso semanal)
- Contato social (se o indivíduo interage semanalmente ou com menos frequência)
Por que este hábito aumenta o risco de demência
A partir desses fatores, os pesquisadores criaram 16 perfis distintos de estilo de vida. Cada perfil representava combinações diferentes, como um não fumante que consome álcool moderadamente, pratica exercícios semanalmente e tem vida social ativa, ou um fumante que bebe em excesso, não se exercita regularmente e tem um círculo social limitado.
Ao analisar essas 16 combinações ao longo do tempo, os cientistas puderam observar como cada fator influenciava o declínio cognitivo. Os testes, aplicados em diversas etapas ao longo dos anos, permitiram mapear a evolução da função cognitiva para cada perfil, revelando, assim, o impacto direto do tabagismo e outros hábitos no envelhecimento mental.
Esses achados reforçam a importância de escolhas conscientes e hábitos saudáveis, sugerindo que o simples ato de parar de fumar pode ser um dos maiores passos para garantir uma mente mais saudável na velhice.