Homem quase morre após infecção grave por mania de roer unha

17/05/2018 16:34 / Atualizado em 05/05/2020 10:35

Homem quase morreu por mania de roer as unhas
Homem quase morreu por mania de roer as unhas

Roer as unhas é um hábito comum que a maioria das pessoas já devem ter feito pelo menos uma vez na vida. O que poucos sabem, entretanto, é que esse ato, aparentemente inofensivo, pode causar sérios danos à saúde, a exemplo do que aconteceu com Luke Hanoman que quase morreu após uma infecção grave depois de arrancar uma cutícula da unha com os dentes.

Natural do Reino Unido, Luke, de 28 anos, e pai de duas crianças, tem “sorte de estar vivo”, segundo disseram os médicos.

No começo, o jovem experimentou os sintomas semelhantes aos da gripe, que durou por duas semanas. O caso, entretanto, era mais grave e se desenvolveu para uma sepse, o que o fez ficar quatro dias sob observação constante em um hospital.

“Eu quase tive um choque séptico. Eles [médicos] me disseram que eu tinha sorte de estar vivo. Eventualmente, eles chegaram até a infecção no meu dedo e conseguiram remover todo o pus”, disse Hanoman, em entrevista ao “The Daily Mail”.

Homem quase morreu por mania de roer as unhas
Homem quase morreu por mania de roer as unhas

Atualmente o jovem está recuperado, não corre mais nenhum risco de vida e passa bem. Por desconhecer os sintomas da doença, o mesmo evitou procurar ajuda médica e só o fez após um alerta de sua mãe.

Ele conta que achava que roer as unhas não era nada demais, apenas um hábito para quando estava nervoso ou ansioso. No começo, o jovem começou a suar frio, tremendo e com febre. Em seguida, passou a ter dificuldades para se manter focado, e um dos dedos de sua mão inchou e latejava.

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Após a experiência, Luke revela que quer passar a conscientizar as pessoas sobre a sepse, que pode afetar indivíduos de qualquer idade.

SEPSE

A sepse é uma condição potencialmente fatal que surge quando a resposta do corpo a uma infecção danifica os seus próprios tecidos e órgãos podendo, inclusive, infectar o próprio sangue.

Os sintomas mais comuns são febre, aumento do ritmo cardíaco, da frequência respiratória e confusão mental.

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