Homem morre de câncer de cérebro após diagnóstico de apendicite

Erro de diagnóstico leva a morte trágica por câncer de cérebro

Um homem de 25 anos do Reino Unido, pai de um menino de quatro anos, morreu devido a um câncer de cérebro. Seus sintomas iniciais foram confundidos com apendicite, fazendo com que o diagnóstico correto fosse dado com grande demora. Uma história trágica que põe em evidência a necessidade de atenção e acuidade nos diagnósticos médicos.

Homem morre de câncer de cérebro após diagnóstico de apendicite
Créditos: iSTock
Homem morre de câncer de cérebro após diagnóstico de apendicite

Homem morre de câncer de cérebro após diagnóstico de apendicite

Joshua Warner, a vítima, teve os primeiros sintomas de uma intensa dor de cabeça no final de junho. Procurou ajuda médica duas semanas depois, onde, após uma tomografia computadorizada, foi diagnosticado erroneamente com apendicite. Os médicos justificaram sua dor de cabeça como reflexa da suposta apendicite.

Como o erro de diagnóstico foi descoberto?

Após a cirurgia para retirada do apêndice, Joshua retornou ao hospital no dia seguinte, devido à persistência dos sintomas. Nesta segunda internação, uma nova tomografia computadorizada revelou massas desconhecidas em seu cérebro.

Entretanto, essa descoberta não foi levada em conta pela equipe médica, acreditando tratar-se de um problema de leitura do equipamento.

O impacto negativo da negligência médica

Já em agosto, Joshua sofreu um desmaio, batendo a cabeça. Nova tomografia apontou existência de um tumor. O diagnóstico de câncer de cérebro foi dado dois dias depois de sua queda, mas nesse ponto o câncer já tinha dominado 25% do cérebro da vítima.

A mãe de Joshua acredita que a demora no diagnóstico ocorreu porque o filho foi estigmatizado como usuário de drogas, em razão da quantidade de opioides que usava para suportar a dor.

Conhecendo o câncer cerebral ignorado

O tumor do jovem foi identificado como glioma difuso de linha média, com o mais alto grau de malignidade. Esse tipo de câncer geralmente tem sobrevida de dois anos após o diagnóstico.

No caso de Joshua, seus principais sintomas eram convulsões repentinas, comprometimento neurocognitivo e dor de cabeça, náuseas e vômito, causados pelo aumento de pressão craniana.

A história de Joshua serve como lembrete da importância de estar atento a sintomas persistentes e procurar uma segunda opinião médica sempre que houver desconfiança.

Sua mãe, Eve Pateman, compartilhou sua história para arrecadar fundos para despesas médicas e, o mais importante, para conscientizar o público sobre a doença e a relevância de diagnósticos precisos e atenção à saúde.