Hospitais temem falta de oxigênio e remédios por causa da greve
A greve dos caminhoneiros não afeta somente o abastecimento em mercados e postos de combustíveis, os hospitais também correm o risco de desabastecimento, caso a paralisação persista.
A FEHOESP (Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) publicou um comunicado nesta quinta-feira alertando para uma possível falta de oxigênio e remédios nas unidades de saúde. O órgão afirmou que já notificou à presidência da República e também à Câmara e ao Senado sobre os riscos.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, cinco hospitais de Santa Catarina já tiveram que cancelar cirurgias por conta da falta de materiais.
Confira o comunicado da FEHOESP:
A FEHOESP – Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo acaba de enviar um e-mail aos presidentes da República, da Câmara e do Senado alertando para o iminente desabastecimento dos hospitais e serviços de saúde, caso persista a greve dos caminhoneiros.
Segundo Yussif Ali Mere Junior, os hospitais podem ficar sem o abastecimento de oxigênio, materiais, medicamentos e insumos em geral, como suprimentos para diálise etc.
O presidente da FEHOESP – Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo informa que o recolhimento de lixo hospitalar também está comprometido.
“Precisamos garantir com urgência o abastecimentos das redes de saúde para manter o atendimento à população. Trabalhamos com estoques reduzidos e necessitamos de abastecimentos regulares, como por exemplo, de 2 em 2 dias, 3 em 3 dias, no caso de reposição de oxigênio”.
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