E a ppk, tá boa? Saiba identificar e tratar a candidíase vaginal
Texto escrito por Talita Motta, do Superela
Está sentindo um cheiro ruim subindo da “Berenice”? Coceira intensa, odor forte, vermelhidão, um corrimento em excesso, com tonalidade branca e espesso (parecido com queijo cottage)? Huuum, acho que aí tem candidíase vaginal, viu?! Mas calma, sua pepeca não vai cair, no entanto, é preciso tomar as devidas providências.
Mas vamos começar do início, literalmente falando? O que é candidíase vaginal? Por mais que essa palavra soe um tanto assustadora, na prática, ela é simples e comum. De antemão, o que você precisa saber é que sua vagina é um chamariz para fungos e bactérias. Um lugarzinho úmido e quentinho a todo instante, é tudo que elas querem para fazer morada.
E por falar em endereço fixo, o Candida albicans – fungo causador da candidíase vaginal – reside dentro de nós (mulheres) e isso é normal. Ele faz parte da flora vaginal saudável e está presente no organismo em pequenas quantidades.
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O problema está quando o nosso corpo sofre alterações que afetam o sistema imunológico, deixando-o mais fraco, ou com a flora vaginal desequilibrada. É aí que, o fungo, que já está presente no organismo, se prolifera e causa a infecção.
Fatores que deixam a mulher mais vulnerável à proliferação da candidíase vaginal:
- Durante o uso de antibióticos;
- Se tiver diabetes;
- Se estiver grávida;
- Estresse;
- Dormir pouco;
- Roupas apertadas usadas com frequência (calça jeans ou roupa de academia);
- Má higiene da vagina;
- Carência de vitaminas e minerais no corpo;
- Uso de drogas;
- Uso constante de roupas úmidas (trajes de banho).
Vale ressaltar que a candidíase vaginal não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST), por isso, mulheres e homens que nunca tiveram relações sexuais podem sim ter a doença.
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