Identificar os sintomas da falta de zinco

O zinco é um mineral essencial para diversas funções no organismo, desde a saúde do sistema imunológico até a regeneração dos tecidos.

Apesar de sua importância, a deficiência de zinco é uma condição que pode afetar significativamente a saúde. Conheça os sintomas, causas e formas de tratamento.

Um estudo, publicado pela Frontiers in Nutrition, revisou extensivamente os efeitos do zinco na saúde humana. Ele mostrou que o zinco desempenha papel importante em mais de 300 enzimas e fatores de transcrição, afetando processos como a imunidade, síntese de proteínas e cicatrização de feridas.

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A pesquisa também alertou sobre os riscos do consumo excessivo de zinco, que pode ter efeitos adversos, como supressão imunológica em altas doses.

Os sintomas da deficiência de zinco

A carência de zinco pode se manifestar de várias maneiras, dependendo do grau de deficiência. Entre os sintomas mais comuns estão:

• Perda de cabelo: O zinco é crucial para o crescimento e fortalecimento dos fios. A sua falta pode causar queda capilar e enfraquecimento dos cabelos.
• Alterações na pele: Problemas como acne, eczema e psoríase estão associados à deficiência de zinco, devido ao papel do mineral na reparação da pele e no equilíbrio das glândulas sebáceas.
• Cicatrização lenta: O zinco é fundamental para a produção de colágeno, proteína essencial para a regeneração de tecidos. Sua ausência pode retardar a recuperação de feridas.
• Alterações sensoriais: A redução do paladar e do olfato pode ser um sinal de deficiência, já que o zinco participa da regeneração celular em diferentes tecidos.
• Sistema imunológico enfraquecido: A falta de zinco pode aumentar a vulnerabilidade a infecções, pois ele é essencial para a produção de células de defesa.
• Outros sintomas: Problemas oculares, diarreia frequente e fadiga também podem ser indicativos de deficiência.

Causas da deficiência de zinco

Embora a deficiência de zinco não seja comum em dietas equilibradas, certas condições e fatores podem levar a essa carência. Entre eles:

• Dieta inadequada: Uma ingestão insuficiente de alimentos ricos em zinco, como carnes, frutos do mar, nozes e sementes, pode causar deficiência.
• Problemas gastrointestinais: Doenças como Crohn e celíaca comprometem a absorção de nutrientes no intestino, aumentando o risco de carência de zinco.
• Idade avançada: Com o envelhecimento, a capacidade do organismo de absorver zinco diminui, deixando os idosos mais suscetíveis.
• Medicamentos: Alguns remédios aumentam a excreção de zinco pela urina, contribuindo para sua deficiência.
• Amamentação prolongada: Em lactentes, a deficiência pode ocorrer quando a quantidade de zinco no leite materno não é suficiente, especialmente após os seis meses de idade.

Tratamento e cuidados

A deficiência de zinco pode ser tratada com o uso de suplementos, sempre sob orientação médica para evitar excessos. O zinco em doses inadequadas pode causar efeitos adversos, como náuseas, diarreia e interferência na absorção de outros minerais, como cobre e ferro.

Adotar uma dieta equilibrada com alimentos ricos em zinco é fundamental. Boas fontes incluem carne vermelha, ostras, frango, leguminosas, sementes de abóbora e laticínios. Em casos mais graves, um profissional de saúde pode recomendar suplementação adequada às necessidades do paciente.