Internações por Covid têm disparada em São Paulo; veja números

Nova subvariante da Ômicron começa a se espalhar na capital e na região metropolitana; veja sintomas, cuidados e dados mais recentes

Internações por Covid têm disparada em São Paulo
Créditos: gorodenkoff/istock
Internações por Covid têm disparada em São Paulo

Se você mora em São Paulo e não está com Covid-19, provavelmente conhece alguém que está. Isso porque o estado teve uma disparada nos casos e, consequentemente, nas internações.

O surgimento de uma nova subvariante do coronavírus, a pouca adesão às doses de reforço das vacinas e as aglomerações na campanha eleitoral voltaram a aumentar a transmissão do vírus.

Na última quinta-feira, 10, o estado de São Paulo registrou um aumento de quase 56% nas internações por Covid-19 em unidades de tratamento intensivo (UTI) nas últimas duas semanas, segundo informações do G1.

Já Wallace Casaca, coordenador da Info Tracker, plataforma de monitoramento da pandemia das universidades estaduais paulistas USP e Unesp, revelou ao UOL que a preocupação é maior na capital e Região Metropolitana, em “uma escalada que se iniciou há duas semanas”.

Ao UOL, os hospitais Albert Einstein, Sírio Libanês, São Camilo, Vila Nova Star, São Luiz e Oswaldo Cruz registraram, todos, aumento nas internações por Covid-19 nas últimas duas semanas.

Nesse período, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o número de pacientes internados passou de 288 para 448. A ocupação de enfermarias por pacientes com a doença no estado passou de 555 pacientes para 832, uma alta de 49,9% no mesmo período.

Subvariante

A nova subvariante da Ômicron, a BQ.1., chegou de vez ao Brasil. Embora a variante seja mais transmissível que a própria Ômicron, não há evidências até o momento de que cause infecções mais graves.

Os sintomas provocados pela BQ.1 não diferem dos provocados pela maioria das outras variantes. Os pacientes tendem a apresentar dor de cabeça, tosse, dor de garganta e perda de olfato e paladar.

Embora não tende a causar casos graves, a BQ.1 apresenta um escape muito maior da proteção das vacinas. Ou seja, pode infectar quem já se vacinou mais facilmente que outras subvariantes.

Ainda assim, em pessoas vacinadas com a dose de reforço, a infecção tende a ser leve.

As medidas preventivas já conhecidas seguem sendo as mesmas: higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel), uso de máscara em locais fechados e a vacinação contra a covid.

Para as pessoas que não tomaram a dose de reforço, a orientação é procurar uma unidade de saúde para atualizar a situação.