Jovem supera desafios severos após cirurgia no cérebro
Saiba como essa inovação médica transformou a vida dela
Conhecendo Brianna Bodley, 6 anos, notamos instantaneamente a alegria e o espírito brilhante dela. Uma menina animada, adorava cantar, dançar e se aventurar no mundo da leitura.
Porém, convulsões diárias e desconcertantes passaram a fazer parte de sua vida, culminando em paralisia e dificuldades de aprendizagem. A causa? Brianna foi diagnosticada com a encefalite de Rasmussen, conforme relatado pela emissora ABC7.
Essa doença inflamatória crônica rara afeta aproximadamente 500 crianças por ano nos Estados Unidos, tornando o caso de Brianna um ponto fora da curva, assim como sua luta pela superação.
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O lado esquerdo do cérebro de Brianna estava sofrendo com os recorrentes ataques e a inflamação, o que o deixou severamente comprometido e reduzido de tamanho, de acordo com o neurocirurgião pediátrico Aaron Robison, da Loma Linda University Health.
O tratamento e a decisão por uma cirurgia inovadora
Apesar dos esforços com tratamentos usuais por meio de anticonvulsivantes e esteroides, a doença de Brianna progrediu. Foi então que o corpo médico decidiu seguir um caminho mais drástico: a realização de uma cirurgia para desconectar metade de seu cérebro.
O que isso significa para a vida de Brianna?
A grande questão se deu no ponto: como seria a vida de Brianna após a cirurgia? De acordo com Robison, a desconexão dessa metade, especificamente a direita, potencialmente encerraria a progressão da doença de Rasmussen.
A ideia de remover metade do cérebro foi deixada de lado, uma vez que tentativas anteriores resultaram em complicações mais complexas.
Como Brianna está se adaptando após a cirurgia?
Depois de 10 horas de cirurgia, o lado esquerdo de seu corpo ficou paralisado, conforme revelado pela mãe de Brianna, Crystal Bodley.
Apesar das enormes mudanças, o lado esquerdo do cérebro de Brianna mostra força e resiliência, assumindo funções que antes eram do lado direito.
Embora os médicos afirmem que ela pode ter uma vida plena com “meio cérebro”, desafios como redução da visão periférica e diminuição de habilidades motoras finas na mão esquerda são esperados.
No entanto, graças à perseverança de Brianna e à fisioterapia intensiva, essas dificuldades podem ser superadas, além da possibilidade de viver sem convulsões, permitindo que Brianna possa continuar a desfrutar de suas paixões pela música, dança e leitura.