Leucemia: Conheça os principais sinais do ‘câncer no sangue’
Brasil deve ter mais de 11 mil casos de Leucemia até 2025, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA)
Popularmente conhecida como “câncer no sangue”, a leucemia se trata de uma doença que acomete os glóbulos brancos e que tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas saudáveis, diminuindo seu número normal.
De acordo com a literatura médica, na leucemia, uma célula sanguínea que ainda não atingiu a maturidade sofre uma mutação genética que a transforma em uma célula cancerosa. A célula anormal se multiplica mais rápido e morre menos do que as células normais, criando um processo em que as células sanguíneas saudáveis da medula óssea são substituídas pelas células cancerosas.
Sinais da leucemia
Embora não apresente sintomas em seus estágios iniciais, a leucemia pode provocar cansaço excessivo, o que reduz significativamente a capacidade de desempenho da pessoa acometida pela doença. Febre persistente, suores noturnos, anemia, palidez, tontura e taquicardia também podem ocorrer.
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De acordo com o A.C. Camargo Cancer Center outros sinais também incluem:
- perda de apetite
- perda de peso inexplicável
- sangramentos e hematomas que aparecem com facilidade e sangramentos nasais
- dificuldade para respirar
- petéquias, pequenos pontos vermelhos que aparecem na pele por causa de sangramentos
- dor nos ossos ou nas juntas
- infecções recorrentes
Contudo, é importante dizer que apresentar os sinais acima não quer dizer necessariamente que você tenha leucemia. No entanto, na presença de qualquer alteração com o seu corpo, você deve consultar um médico.
Tratamento
Após o diagnóstico de leucemia ter sido estabelecido e o tipo de leucemia ter sido determinado, o médico coordena as etapas necessárias do tratamento com o paciente.
O tratamento de todas as leucemias agudas se concentra na quimioterapia , ou seja, o uso de drogas inibidoras do crescimento celular que afetam as células em todo o corpo. O objetivo do tratamento é destruir completamente as células leucêmicas ou, se não for bem-sucedido, controlá-las o máximo possível.
Dependendo do tipo de leucemia e das circunstâncias individuais, a quimioterapia para leucemia crônica pode ser complementada pelo uso de terapias direcionadas (incluindo anticorpos), radiação ou transplante de medula óssea.