Essa é daquelas histórias que mostram o peso da burocracia estatal – mas também a força de uma mãe. Felizmente, nesta semana teve um final feliz.

Any Fischer, 5 anos, mora em Brasília e tem um tipo de epilepsia rara. As convulsões melhoraram depois que ela tomou um medicamento ilegal no Brasil, derivado da maconha.

Mas estava difícil continuar trazendo o remédio. A mãe, a paisagista Katelie Fischer, sofreu no labirinto da burocracia para conseguir a liberação. Não conseguiu. Mesmo com atestados de médicos da USP (Universidade de São Paulo). Essa maratona acabou resultado num documentário chamado de ” Ilegal”, condenado a ser assistido por pouca gente.

Nesta semana, um juiz de Brasília, com o atestado dos médicos na mão, usou o bom senso não apenas de juiz, mas de pai, liberando a importação do remédio. Com isso, o caso resultou numa terapia inesperada: ajudou a aumentar a discussão sobre a liberação de pesquisas e de medicamento que usam os princípios da Cannabis. Assista ao documentário “Ilegal”: