Mãe perde perde todo o cabelo após dar à luz seu segundo filho

Britânica foi diagnosticada com alopecia pós-parto depois de todos os pelos em seu corpo caírem

Condição fez mulher perder todo pelo do corpo
Créditos: reprodução/Facebook
Condição fez mulher perder todo pelo do corpo

A comissária de bordo Rima Theisen, de 37 anos, viu todo o cabelo cair depois do nascimento do seu segundo filho, Clementine, agora com 18 meses. Mas não foi uma queda de cabelo normal que muitas mulheres experimentam no pós-parto, o problema foi tão sério que ela precisou raspar a cabeça.

Rima foi diagnosticada com um caso grave de alopecia pós-parto, causada por níveis de hormônio em queda livre.

Embora a queda de cabelo tenha sido mais acentuada na segunda gravidez, a britânica já havia enfrentado o problema antes, quando o seu primeiro filho nasceu. “Nathaneal e eu damos as boas vindas ao nosso primeiro bebê, Tennyson, em março de 2016. Seis meses depois, observei que quando eu fazia meu cabelo, muitos fios estavam saindo no pente. Eu também comecei a descobrir pedaços de cabelo no chão”, relembra.

Rima ainda com o cabelo longo
Créditos: reprodução/Facebook
Rima ainda com o cabelo longo

“Pesquisei na internet e descobri que a perda de cabelo pós-parto é normal. Na verdade, eu tinha tanto cabelo que, mesmo perdendo um pouco, não fazia muita diferença”, contou.

A queda acentuada veio mais forte seis meses após o nascimento da caçula. “Desta vez, com o passar dos dias, mais e mais cabelo estava caindo. Rapidamente ficou mais fino. Fui ao meu médico e ele me tranquilizou: ‘Alguma perda de cabelo é normal após a gravidez’. Mas em apenas quatro semanas, foi muito pior do que antes. Toda vez que eu tomava banho, meu cabelo saía em punhados. Meu couro cabeludo começou a aparecer. Eu não conseguia mais disfarçar a perda de cabelo com bandanas e lenços”.

mulher com poucos fios de cabelo na cabeça
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Foi então que Rima resolveu assumir a careca e raspar a cabeça. Além do cabelo, todos os pelos do corpo dela também caíram por conta da alopecia, o que a obrigou a tatura sobrancelhas novas e a usar cílios postiços.

Os médico a informaram que em até um ano, os fios voltariam, mas passado mais de um ano, ela continua careca. Rima conta que, após fazer um tratamento, alguns fios de cabelo voltarem a crescer. No entanto, quando o tratamento chegou ao fim, tudo caiu novamente.

Ela também recebeu a indicação de um outra mediação, mas com efeitos colaterais graves. “Ainda não me decidi, mas acho que não vou fazer. Do jeito que eu vejo, não estou doente, então, por que tomar uma droga poderosa que pode me deixar doente?”, questiona. “Eu estou feliz e, na verdade, ainda recebo muitos elogios”, diz.

Queda de cabelo no pós-parto é normal

Queda de cabelo pode ser causada por vários fatores. No caso de gravidez, por conta da queda de progesterona, pode ocorrer o eflúvio telógenoocorre, uma espécie de calvície, que começa de 3 a 4 meses após o parto, mas a recuperação é completa. É a mesma condição que ocorre com quem faz cirurgias, especialmente a bariátrica.

Na maioria dos casos, a condição é transitória, ou seja, o cabelo cai durante um período de tempo e depois ele se recupera espontaneamente e volta a crescer.

A alopecia areata não possui nenhum outro sintoma além da perda brusca de cabelos, com áreas arredondadas, únicas ou múltiplas, sem demais alterações. A pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor da placa saem facilmente se forem puxados. Os cabelos, quando renascem, podem ser brancos, adquirindo posteriormente sua coloração normal. A forma mais comum é uma placa única, arredondada, que ocorre geralmente no couro cabeludo e barba, conhecida popularmente como pelada.

Tratamentos para queda de cabelo

Há inúmeras opções de tratamento para quem sofre com queda de cabelo, mas somente após identificar a causa específica é que a queda de cabelo começa a cessar. Por isso, nesses casos, é necessário consultar um dermatologista, que fará uma investigação das características e das prováveis causas do problema.

Ao notar queda de cabelo excessiva por mais de três meses, é recomendável procurar um médico especialista e evitar a automedicação.