Maioria das mulheres internadas por aborto no Brasil são jovens
O perigo silencioso: abortos inseguros entre jovens brasileiras
Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou dados alarmantes sobre a ocorrência de abortos entre jovens no Brasil. De acordo com o levantamento, uma a cada sete mulheres internadas em hospitais públicos no país após complicações decorrentes do aborto tem menos de 19 anos.
O relatório analisou o período entre 2012 e julho de 2023, e apontou que o número total de internações pela causa ultrapassa dois milhões.
Grande número de mulheres internadas por aborto são jovens
A situação levanta preocupações sobre a saúde pública e os direitos reprodutivos das mulheres, especialmente as mais jovens.
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A criminalização do aborto no Brasil contribui para um cenário de clandestinidade e risco. Como consequência, muitos abortos são realizados em condições inseguras, levando a complicações de saúde graves e, em alguns casos, ao óbito.
O drama do aborto inseguro
Segundo os dados do Ministério da Saúde, cerca de 333.211 dessas internações são de jovens no início da vida adulta ou menores. Levando em consideração todas as idades, 675 internações resultaram em morte.
Isso significa que uma mulher morre a cada 3,3 mil internações por complicações de aborto. No ano de 2023, até julho, 95,6 meninas e mulheres foram internadas, e houve 19 mortes.
Aborto ilegal: uma porta para o risco
Abortos realizados em condições inadequadas resultam em graves riscos à saúde das mulheres. Muitas mulheres optam pelo aborto clandestino por medo de represálias ou por desconhecerem seus direitos.
Os efeitos da criminalização do aborto
Muitas mulheres que não têm condições para frequentar clínicas privadas de alto padrão recorrem a métodos perigosos e insalubres de interrupção da gravidez. Essa realidade leva a danos graves à saúde e pode resultar em morte.