A masturbação é algo natural, decorrente do desenvolvimento da sexualidade de mulheres e homens. Um estudo feito pela Gossard Lingerie, empresa britânica de roupas íntimas, descobriu que 92% das mulheres praticam masturbação, que é um momento de descobrimento do próprio corpo feminino. Diante disso, está muito enganado quem pensa que a prática é exclusividade masculina.

No entanto, é importante que a masturbação seja realizada com os cuidados adequados, evitando doenças e infecções. Para tirar algumas dúvidas em relação ao tema, o site Minha Vida conversou com especialistas no assunto que responderam as perguntas mais comuns entre as pessoas. Confira algumas das respostas:

A masturbação é prejudicial à saúde?

Não. De acordo com o urologista Valter Javaroni, a masturbação é uma maneira de se conhecer melhor, que permite ao homem e à mulher aprenderem a encontrar as áreas de maior excitabilidade e as formas de gerar prazer desde o começo da vida sexual. Mas, por outro lado, a masturbação não é necessária ou obrigatória na vida de todos, pois não existem regras quando o assunto é sexo e sexualidade.

A masturbação em excesso faz mal?

Qualquer extremo é prejudicial: ou se masturbar em excesso ou nunca se masturbar são problemas. Se a pessoa não se masturba porque foi ensinada que nunca deveria ou sem justificativa racional, isso pode interferir negativamente na descoberta e formação da sexualidade. Mas, quando a masturbação torna-se tão importante que diminui a vida social ou a conquista de parceiros que dividam momentos íntimos, ela pode afetar negativamente a saúde sexual.

Quais são os sinais de que há algo errado após ou durante a masturbação?

A dor durante ou depois da prática é o principal indício de que algo está errado. Além disso, feridas que não desaparecem espontaneamente 24 horas depois do estímulo também merecem atenção, e o mais recomendado é ir ao urologista ou ginecologista o quanto antes.

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