Milton Nascimento volta aos palcos, após fase cuidando da saúde
Ontem o cantor Milton Nascimento esteve no Fantástico, da Rede Globo, para falar da comemoração dos 55 anos de sua carreira musical e a volta aos palcos.
“Eu estava parado de cantar, fiquei 3 anos assim, acho”.
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Questionado sobre seu afastamento dos palcos, Milton revelou que deu um tempo na carreira para cuidar da saúde: “Foi um negócio mais de cabeça, eu não tava legal, quase uma depressão” revelou.
O cantor disse que há um ano foi morar em Juiz de Fora, terra de sua família, foi quando passou a se sentir melhor e pensar em uma nova turnê, que vai reunir músicos amigos e se chamará ‘Semente da terra’, nome com o qual Milton foi rebatizado por índios Guarani-Kaiowá, em 2010, do Mato Grosso do Sul, em homenagem as sementes que o cantor semeou no mundo a partir de sua música.
“Comecei há poucos dias a compor”, contou Milton.
Ele encerrou a participação cantando a música “Nada será como antes”, falou sobre sua participação como artista em momentos políticos importantes do Brasil como no combate à ditadura, o movimento Diretas Já e falando sobre o clima político atual: “Tem que ter esperança, senão não adianta nem viver. Estou feliz de cantar essa música que foi feita há tanto tempo atrás e que tem tudo a ver, aqui, hoje também” finalizou.
Depressão muitas vezes é silenciosa. Brasil é o país com maior taxa da doença na América Latina
Segundo dados revelados no início deste ano pela Organização Mundial de Saúde (OMS) (referentes a estudo de 2005 a 2015) a depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo. O Brasil é o país que tem a maior taxa de depressão da América Latina. Cerca de 5,8% da população é afetada pela doença. Atrás está Cuba, com 5,5%, Paraguai com 5,2%, Chile e Uruguai com 5%.
O site Minha Vida, parceiro do Catraca Livre, traz alguns sintomas da doença, lembrando que é imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado:
- Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade e angústia
- Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
- Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
- Desinteresse, falta de motivação e apatia
- Falta de vontade e indecisão
- Sentimentos de medo, insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio
- Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte.
- Interpretação distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom “cinzento” para si, os outros e o seu mundo
- Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
- Diminuição do desempenho sexual (pode até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido
- Perda ou aumento do apetite e do peso
- Insônia (dificuldade de conciliar o sono, múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a maior parte do tempo)
- Dores e outros sintomas físicos não justificados por problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia, constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo, sensação de corpo pesado ou de pressão no peito, entre outros.
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