Mitos e verdades sobre o uso de preservativos femininos

Por: Redação

O preservativo feminino chegou ao mercado brasileiro no final de 1997, quando a Anvisa aprovou seu registro para comercialização, como informa o site do Ministério da Saúde.

Vinte anos depois, seu uso ainda não é tão difundido.

Apesar de estar há 20 anos no mercado, busca ainda é pequena
Créditos: Getty Images/iStockphoto
Apesar de estar há 20 anos no mercado, busca ainda é pequena

Segundo o ministério, o Brasil é o país que mais compra o produto no mundo, via governo federal. Mais de 10 milhões de camisinhas femininas são distribuídas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) anualmente.

Apesar disso, o uso desse método é pequeno perto da busca por preservativos masculinos.

Em 2016, só o SUS distribuiu 375 milhões de camisinhas masculinas gratuitamente, sem contar os dados de pessoas que adquiriram o preservativo em comércios.

A camisinha feminina é maior que a masculina – tem cerca de 15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro e possui dois anéis flexíveis-  já que cobre o colo do útero e os grandes lábios.

Ele é tão eficaz quanto a camisinha masculina, tanto como método contraceptivo como de prevenção da transmissão de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Como usar?

A camisinha feminina possui uma extremidade fechada, que contém um anel flexível e móvel. Ele serve de guia para inserir a camisinha no fundo da vagina.

O anel (da parte fechada) deve ser apertado e introduzido na vagina, use o dedo indicador para empurrá-lo o mais fundo possível, para alcançar o colo do útero. A extremidade aberta camisinha possui outro anel flexível, que vai cobrir a vulva, essa argola deve ficar aproximadamente 3 cm para fora da vagina.

O anel (da parte fechada) deve ser apertado e introduzido na vagina, use o dedo indicador para empurrá-lo o mais fundo possível, para alcançar o colo do útero
O anel (da parte fechada) deve ser apertado e introduzido na vagina, use o dedo indicador para empurrá-lo o mais fundo possível, para alcançar o colo do útero

Na hora da penetração o pênis deve ser guiado para o centro do anel externo. Com o movimento do pênis, é normal que a camisinha também se mova um pouco. Uma vez terminada a relação sexual, a camisinha deve ser retirada apertando e torcendo o anel externo, para garantir a manutenção do esperma no interior da camisinha. Depois, basta puxar o preservativo para fora delicadamente.

Vantagens do uso do preservativo feminino

Segundo o Ministério da Saúde, uma dos maiores benefícios é que a camisinha feminina é dispositivo de prevenção que está sob o controle da mulher, porque é usado no seu corpo e, por isso, dá maior autonomia às mulheres em relação às escolhas preventivas na sua vida sexual.

Mas as vantagens não terminam aí, já que o preservativo feminino:

  • É resistente, confortável e mais fininho
  • É antialérgico, feito de borracha nitrílica, podendo ser usado por pessoas alérgicas ao látex
  • Pode ser colocado algumas horas antes da relação sexual
  • Não necessita aguardar a ereção do pênis
  • Por ser bem lubrificado, proporciona às mulheres maior conforto e prazer durante a relação sexual
  • Algumas mulheres afirmam que sua utilização é prazerosa por ter um anel flexível que massageia levemente o clitóris
  • O preservativo feminino também pode ser usado no sexo oral
  • O preservativo feminino previne também outras ISTs

Veja o vídeo do Ministério da Saúde sobre os mitos e verdades em torno da camisinha feminina: