Mulher tem câncer de pele 9 vezes após confundir com picadas de inseto

Molly Kelly faz alerta nas redes sociais após sinais de câncer de pele passarem despercebidos

Molly Kelly estava com câncer de pele, mas confundiu com picadas de inseto
Créditos: Reprodução/TikTok/@hr_molly
Molly Kelly estava com câncer de pele, mas confundiu com picadas de inseto

A história de Molly Kelly, uma norte-americana que sobreviveu a nove casos de câncer de pele, tem chamado a atenção na internet.

Conhecida no TikTok, a especialista em recursos humanos tem compartilhado com seus seguidores os sintomas e sinais da doença que ela confundiu com simples picadas de insetos ou acnes.

Em seu relato, Molly confessou que teve dificuldades em identificar a origem dos sintomas. O grande problema, segundo ela, foi a semelhança das manchas suspeitas com marcas cotidianas, como espinhas ou picadas de inseto.

As manchas em seu rosto, peito, costas, pernas e barriga pareciam lesões comuns de pele. Entretanto, apenas há cinco anos, quando uma das manchas começou a sangrar, Molly começou a desconfiar de que algo mais sério estivesse acontecendo.

Primeiros diagnósticos de câncer de pele

Com o agravamento dos sintomas, que incluíam sangramentos em um sinal na perna e na parte superior do lábio, Molly buscou atendimento médico. Os laudos, então, mostraram que essas lesões eram, de fato, tumores de câncer de pele.

Os médicos identificaram que o tipo de câncer que Molly havia contraído era o carcinoma basocelular, um dos mais comuns, que se origina das células da camada mais externa da pele.

O tipo de câncer tem um progresso lento e, embora raramente se espalhe para outras partes do corpo, requer uma remoção cirúrgica para tratamento.

Identificado como o tipo de tumor da pele mais comum no mundo, o carcinoma basocelular tende a ser menos agressivo, mas é capaz de provocar deformações importantes no paciente. A doença tem a capacidade de se espalhar para os tecidos próximos, mas raramente dá metástase para outras partes do corpo.

Como Molly está enfrentando a doença?

Para tratar o câncer de pele recorrente e minimizar as cicatrizes causadas pela doença, Molly tem recorrido a uma série de tratamentos estéticos, como microagulhamento, tratamento a laser, cuidados faciais e aplicações de botox.

Além disso, ela tem evitado a exposição ao sol e, em dias onde a exposição é inevitável, usa protetor solar diariamente.

Molly Kelly partilha regularmente a sua experiência nas redes sociais com o intuito de alertar para a importância de uma vigilância constante da pele e dos sinais que esta pode dar.

“Você não precisa de muita exposição ao sol para ter câncer de pele. Independentemente da sua pele ou do seu histórico familiar, consulte um dermatologista se tiver acesso”, aconselha.

Como prevenir câncer de pele?

  • A prevenção começa com a aplicação diária de protetor solar, uso de chapéus, óculos de sol e outras barreiras físicas contra a radiação solar.
  • O autoexame de pele é uma medida fácil e eficiente de identificar qualquer alteração suspeita. O indivíduo deve estar atento a manchas que coçam, descamam ou sangram, que mudam de cor, de tamanho ou de formato, ou qualquer ferida que não cicatriza.
  • Caso note alguma destas alterações, é crucial buscar a avaliação de um dermatologista.