Nadadora paralímpica conta na TV como venceu câncer de mama

Programa com a história da atleta paralímpica, que enfrentou a doença sem interromper as competições, vai ao ar nesta quarta-feira

Programa vai ao ar nesta quarta-feira com relato de atleta
Créditos: anetlanda - Fotolia
Programa vai ao ar nesta quarta-feira com relato de atleta

Na despedida de outubro, mês marcado por ações em todo o mundo que visam estimular o diagnóstico precoce na luta contra o câncer de mama, o programa Olhar espnW, da ESPN Extra, debate o assunto nesta quarta-feira, 31, às 19h.

O programa terá participação de duas convidadas: Raquel Viel, nadadora paralímpica, que desafiou a doença, e a médica Fabiana Makdissi.

Raquel Viel é deficiente visual e descobriu o câncer de mama pouco após os Jogos Paralímpicos do Rio 2016. Em meio ao tratamento, ela conseguiu a classificação ao Mundial Paralímpico de Natação do México, no ano seguinte, quando conquistou a medalha de bronze nos 100m costas S10. A luta contra a doença foi uma lembrança difícil pra ela, que perdeu a mãe, vítima de câncer, antes de a própria nadadora ser diagnosticada com o tumor na mama.

Nadadora Raquel Viel conta sobre sua luta contra o câncer de mama
Créditos: divulgação
Nadadora Raquel Viel conta sobre sua luta contra o câncer de mama

A mastologia Fabiana Makdissi é diretora do departamento de Mastologia do AC Camargo Cancer Center, formada em cirurgia geral pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e cirurgia oncológica pelo ACCamargo. Doutora em Oncologia pela FMUSP, possui ainda o título de especialista pela Sociedade Brasileira de Mastologia.

O programa também vai mostrar ações que ajudam a minimizar o impacto de quem sofreu uma mastectomia, que é a remoção cirúrgica da mama. A dança, por exemplo, é um um recurso de fisioterapia, que ajuda a restabelecer os movimentos e a recuperar a força no braço e do ombro.

Câncer de mama

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Depois do câncer de pele não melanoma, responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. A doença pode afetar tanto homens como mulheres.

Só neste ano, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que 60 mil mulheres serão acometidas com a doença e, aproximadamente, 13 mil pacientes morrerão. Por isso campanhas como o Outubro Rosa visa estimular o rastreamento e o diagnóstico precoce da doença, pois quanto antes descoberta, maiores são as chances de cura.