Nozes, amêndoas e castanhas: como consumir, os riscos do excesso e os benefícios destes alimentos
Fontes de gorduras boas, as oleaginosas – como as nozes, castanhas e amêndoas –, proporcionam uma série de benefícios para a saúde quando inseridas nas refeições do dia a dia.
Mas cuidado: o consumo em excesso das oleaginosas pode levar ao aumento do peso corporal. Confira estas e outras dicas do site “Minha Vida” e saiba como ingerir o alimento, o quanto comer e quais são seus benefícios:
- Como consumir
A melhor maneira de consumir as oleaginosas é na versão in natura. “Aquelas sem sal são mais indicadas pelo teor reduzido de sódio, e também porque em geral a tendência é consumir sal além do recomendado proveniente de outros alimentos. Portanto, quanto mais alimentos sem sal consumirmos, melhor para a saúde”, observa a nutricionista Lia Buschinelli, do Instituto Paulista de Cancerologia.
As oleaginosas podem compor um lanche entre as principais refeições. É possível ingerir somente um tipo ou um mix do alimento. “Contudo, como a porção deste alimento é relativamente pequena, vale consumir um tipo por dia”, diz Buschinelli.
- Quantidades recomendadas
A recomendação é consumir uma porção diária de oleaginosas. A quantidade irá variar de acordo com o tipo. “Podem ser quatro unidades de nozes, duas unidades de castanha-do-pará, quatro unidades de castanha de caju, quatro unidades de amêndoas, quatro nozes ou quatro unidades de macadâmia”, afirma Catta-Preta.
- Os problemas do excesso
Como as oleaginosas são ricas em gorduras, o consumo em excesso pode levar ao aumento do peso corporal. Além disso, como a castanha-do-pará é rica em selênio, quando consumida em grandes quantidades – mais de dez unidades diariamente por mais de duas semanas – ela pode aumentar a concentração deste mineral e prejudicar a saúde. “O selênio em excesso no organismo leva a intoxicação e pode aumentar a queda de cabelo, causar unhas quebradiças, fadiga, dermatite e alterações do esmalte dos dentes”, conta a nutricionista Mariana Catta-Preta, coordenadora de Nutrição do Centro Universitário Celso Lisboa. O excesso da substância também pode levar a alterações no sistema nervoso, causando irritabilidade e mau hálito.