O que aumenta o risco de câncer colorretal em jovens?
A nível mundial, o câncer de cólon representa 10% de todos os casos de câncer, segundo dados da OMS; veja como prevenir
Nos últimos anos, uma mudança preocupante tem sido observada nos padrões de saúde: o aumento significativo dos casos de câncer colorretal entre a população mais jovem.
O principal tipo de tumor colorretal é o adenocarcinoma, que geralmente começa em pólipos, pequenas protuberâncias que podem crescer na parede interna do cólon ou reto.
Pesquisas recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam para números alarmantes, com uma incidência esperada de 45.630 novos casos anuais no Brasil, entre 2023 e 2025.
Esse cenário destaca a importância de entender as causas por trás desse aumento e como podemos atuar preventivamente.
Então, o que aumenta o risco de câncer colorretal em jovens?
Fatores como a obesidade, agora mais comum nas faixas etárias mais jovens, e o consumo excessivo de álcool são contribuintes significativos para aumento no risco de câncer colorretal.
Uma investigação, publicada no Journal of Gastroenterology, em 2022, trouxe à tona essas conexões preocupantes entre o estilo de vida moderno e o aumento da incidência do câncer colorretal em jovens.
Além disso, o reconhecimento do câncer colorretal frequentemente ocorre em fases avançadas da condição devido à seriedade das manifestações.
Sintomas do câncer colorretal
- Diarreia sem justificativa aparente;
- Sensação de cansaço;
- Redução dos glóbulos vermelhos no sangue;
- Acúmulo de gases e desconforto abdominal;
- Perda de peso inexplicada.
Após os 50 anos de idade, há uma incidência significativa de pólipos, que podem compor até 36% dos casos.
A progressão dessas lesões pode desencadear a formação de tumores malignos. Assim, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para impedir o desenvolvimento do câncer colorretal.
Afinal, como prevenir o câncer?
O método primordial de prevenção do câncer colorretal é por meio da colonoscopia, capaz de identificar e remover pólipos antes de se tornarem cancerígenos.
Outra abordagem preventiva envolve a modificação de hábitos de vida, como a prática regular de exercícios físicos, manutenção de um peso adequado, alimentação equilibrada, redução do consumo de álcool e, por fim, abstenção do tabagismo.
Vale destacar a importância do diagnóstico precoce para o êxito do tratamento e o aumento das chances de cura. Além disso, procure um profissional caso suspeite da doença.