O que são hemorroidas e quais os sintomas mais comuns

Os sintomas podem variar em gravidade, e algumas pessoas podem não apresentar sintomas notáveis

As hemorroidas são uma formação anatômica do canal anal formadas por vasos sanguíneos. Quando inchados, esses vasos aumentam de tamanho e inflamam, surgindo a doença hemorroidária, que pode ser interna, situada dentro do canal anal, ou externa, situada na borda do ânus. Em condições normais, a sua presença não é sentida, mas o seu inchaço excessivo provoca desconforto e outros sintomas.

O problema é bem comum. De acordo com um estudo de 2020, publicado no periódico Annals of Gastroenterology, cerca de 38% da população mundial sofre com isso.

Dor e desconforto são alguns dos sintomas de hemorroidas
Créditos: bymuratdeniz/istock
Dor e desconforto são alguns dos sintomas de hemorroidas

Quais são os sintomas das hemorroidas?

Os sintomas da doença hemorroidária são:

  • dor, especialmente durante a defecação ou ao sentar-se
  • pequeno sangramento, que geralmente ocorre após a defecação e é devido a vasos sanguíneos rompidos
  • coceira e desconforto intenso
  • sensações de inchaço ou corpo estranho no ânus
  • em alguns casos, uma perda anormal de fezes
  • protuberâncias ou caroços em casos mais graves

É importante observar que esses sintomas podem ser semelhantes aos de outras condições, como fissuras anais, abscessos anais ou até mesmo câncer colorretal. Por isso, na presença desses sintomas, é importante consultar um profissional de saúde para um diagnóstico preciso.

Quais são as causas da doença hemorroidária?

As causas das hemorroidas são muitas (predisposição familiar, o esforço repetido para evacuar, sedentarismo, esforços excessivos, gravidez, etc.).

Esses fatores causam uma falha nas estruturas presentes no ânus que envolve uma curvatura externa das hemorroidas, expondo-as à inflamação, inchaço excessivo, ruptura e fricção pelo esforço durante a defecação.

O tratamento das hemorroidas depende da gravidade dos sintomas. Para casos leves a moderados, medidas de autocuidado, como a aplicação de compressas frias, a ingestão de uma dieta rica em fibras para evitar constipação e o uso de cremes ou pomadas tópicas, podem ser eficazes.

Em casos mais graves, pode ser necessário procedimentos médicos, como ligadura elástica, coagulação a laser, escleroterapia, ou até mesmo cirurgia. A escolha do tratamento adequado depende da avaliação do médico.