Os 8 sinais de demência que quase ninguém conhece
Apresentar esses sinais não necessariamente indicam demência, mas alertam para o momento de procurar um médico
Demência é um termo abrangente utilizado para descrever um conjunto de sinais e sintomas relacionados à perda progressiva e significativa das funções cognitivas. Ficam prejudicados a memória, a capacidade de raciocínio, o pensamento e a linguagem. O Alzheimer é o tipo mais comum de demência.
Embora o esquecimento frequente seja o sinal mais conhecido, existem outros dos quais poucas pessoas têm ciência. Estes são:
- preferência por alimentos doces
- perda de olfato
- convulsões
- incontinência urinária
- quedas repetidas e desmaios
- alucinações visuais
- distúrbios do sono
- Mudanças no humor e comportamento
De acordo com a Alzheimer’s Association, a preferência por doce acontece porque as papilas gustativas podem diminuir quando a doença se instala.
Os pesquisadores acreditam que o cérebro produz insulina, como o pâncreas, e os níveis de insulina no cérebro podem cair, causando desejos. Isso também pode levar ao ganho de peso e padrões alimentares pouco saudáveis.
Já a perde do olfato pode estar associado à perda de função cognitiva e, portanto, é um sinal relevante para o diagnóstico do Alzheimer e de outras demências.
É importante ressaltar que a presença de um ou mais desses sinais não significa necessariamente que a pessoa tem demência. Existem muitas causas possíveis para esses sintomas, e eles também podem estar relacionados a outros problemas de saúde.
No entanto, conhecer esses sinais ajuda a identificar a hora de procurar um médico para uma avaliação adequada e um diagnóstico preciso.
Quais os fatores de risco para demência?
Os fatores de risco para demência são diversos e podem variar dependendo do tipo específico de demência. No entanto, alguns fatores de risco comuns incluem:
- idade avançada;
- histórico familiar;
- certos genes, como o gene da apolipoproteína E (APOE ε4);
- traumas cranianos graves, especialmente lesões que causam perda de consciência;
- doenças crônicas, como o diabetes;
- hábitos pouco saudáveis de vida, como dieta pobre, falta de atividade física, tabagismo e consumo excessivo de álcool.