Os melhores e piores óleos de cozinha para escolher com consciência

Pequenas mudanças na cozinha fazem uma grande diferença na sua saúde

Por André Nicolau em parceria com Anna Luísa Barbosa (Médica - CRMGO 33271)
13/03/2025 16:00 / Atualizado em 22/03/2025 20:58

Pequenas mudanças na cozinha fazem uma grande diferença na sua saúde –  iStock/Halfpoint
Pequenas mudanças na cozinha fazem uma grande diferença na sua saúde –  iStock/Halfpoint - Getty Images/iStockphoto

O rei dos óleos saudáveis! Rico em gorduras monoinsaturadas e antioxidantes, o azeite de oliva extra virgem combate inflamações e melhora o perfil lipídico do organismo.

Estudos apontam que seu consumo pode reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o colesterol bom (HDL). Além disso, é estável sob calor e adiciona um toque especial a qualquer prato.

🔹 Benefícios: Proteção cardiovascular, efeito anti-inflamatório e riqueza em polifenóis.
🔹 Melhor uso: Refogar, finalizar pratos e temperar saladas.

🥑 Óleo de Abacate: A escolha versátil

Com uma composição parecida com a do azeite, o óleo de abacate brilha pelo seu alto teor de gorduras monoinsaturadas. Ele aguenta bem altas temperaturas, sendo ideal para grelhados e frituras leves.

E mais: suas vitaminas E e D fortalecem o sistema imunológico e mantêm a pele saudável.

🔹 Benefícios: Suporte à saúde do coração, pele radiante e alta resistência ao calor.
🔹 Melhor uso: Frituras leves, grelhados e receitas que exigem alta temperatura.

🥥 Óleo de Coco: O energético natural

Diferente dos demais, o óleo de coco se destaca por seus triglicerídeos de cadeia média, que são rapidamente convertidos em energia pelo corpo. Além disso, seu ácido láurico possui ação antimicrobiana e anti-inflamatória.

Mas atenção: por ser rico em gorduras saturadas, seu consumo deve ser equilibrado.

🔹 Benefícios: Energia rápida, efeito antimicrobiano e auxílio ao sistema imunológico.
🔹 Melhor uso: Receitas doces, grelhados e preparações de média temperatura.

🧈 Ghee: A manteiga purificada

O ghee é uma opção ancestral e nutritiva, rica em vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K). Além disso, contém ácido linoleico conjugado (CLA), que tem propriedades anti-inflamatórias.

Por ser altamente estável ao calor, é uma excelente escolha para frituras.

🔹 Benefícios: Rico em vitaminas, resistente ao calor e sabor amanteigado delicioso.
🔹 Melhor uso: Frituras, refogados e preparações indianas.

🌾 Óleo de canola: O equilibrado

Esse óleo é uma opção interessante devido à sua boa relação entre ômega-3 e ômega-6. Além disso, é pobre em gorduras saturadas e pode ajudar a manter o coração saudável.

🔹 Benefícios: Boa proporção de gorduras saudáveis e baixo teor de saturadas.
🔹 Melhor uso: Cozimento geral, refogados e assados.

🚨 Os vilões da cozinha

Nem todo óleo merece espaço na sua despensa. Alguns podem parecer inofensivos, mas escondem riscos quando consumidos com frequência.

🌴 Óleo de palma: O controverso

Apesar de ser amplamente utilizado na indústria alimentícia, o óleo de palma contém altas quantidades de gorduras saturadas, que podem aumentar o colesterol LDL.

Além disso, sua produção tem impactos ambientais preocupantes, como desmatamento e perda de biodiversidade.

🔻 Motivos para evitar: Alto teor de gorduras saturadas e impacto ambiental negativo.

🌽 Óleo de milho: O inflamatório

Embora seja comum na culinária, o óleo de milho contém quantidades excessivas de ômega-6, podendo causar desequilíbrio inflamatório no organismo. Além disso, é frequentemente derivado de culturas geneticamente modificadas.

🔻 Motivos para evitar: Excesso de ômega-6 e possível origem transgênica.

🌱 Óleo de Soja: O refinado em excesso

Assim como o óleo de milho, o de soja passa por um processo intenso de refinamento, perdendo nutrientes essenciais. Além disso, sua alta suscetibilidade à oxidação pode gerar compostos prejudiciais à saúde.

🔻 Motivos para evitar: Rico em ômega-6 e vulnerável à oxidação.

🌻 Óleo de Girassol: O disfarçado

Apesar de ter versões mais saudáveis, o óleo de girassol tradicional contém altos níveis de ômega-6 e não lida bem com altas temperaturas, tornando-se instável e potencialmente inflamatório.

🔻 Motivos para evitar: Propensão à oxidação e excesso de ômega-6.

Saúde à mesa 

Na batalha dos óleos de cozinha, nem todos são criados iguais! Os melhores aliados são aqueles ricos em gorduras boas e antioxidantes, enquanto os vilões são carregados de gorduras saturadas e excesso de ômega-6.

Se você quer mais saúde no seu dia a dia, aposte nos óleos vencedores e deixe os problemáticos de lado. Pequenas mudanças na cozinha fazem uma grande diferença na sua saúde!

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