Os sinais invisíveis que aumentam seu risco de AVC sem você saber
Descubra os principais fatores de risco para AVC e saiba como proteger sua saúde cerebral antes que seja tarde

Conhecer e controlar os fatores de risco é o primeiro passo para proteger seu cérebro e sua qualidade de vida. O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente chamado de derrame, segue sendo uma das principais causas de morte e incapacitação no Brasil e no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), milhões de pessoas são afetadas anualmente — sendo que muitos desses casos poderiam ser evitados com mudanças simples no estilo de vida.
Apesar de poder ocorrer em qualquer faixa etária, algumas condições médicas, hábitos prejudiciais e até a genética podem elevar consideravelmente a chance de um AVC.
Pressão alta, diabetes e colesterol: vilões silenciosos
A hipertensão arterial é o principal fator de risco para o AVC. Ela sobrecarrega os vasos sanguíneos, aumentando as chances de rompimentos ou bloqueios por coágulos. O grande problema: ela quase sempre é silenciosa. A única maneira de se prevenir é medindo a pressão regularmente.
O diabetes tipo 2, quando mal controlado, danifica os vasos e acelera o processo de aterosclerose, que consiste no acúmulo de placas de gordura nas artérias. Já o colesterol alto, especialmente o LDL, também favorece a formação dessas placas, que podem se romper e causar um AVC isquêmico.

Estilo de vida, coração e genética também contam
Fumar e consumir álcool em excesso são comportamentos que comprometem o sistema cardiovascular. O tabaco aumenta a pressão arterial e a formação de coágulos. O álcool, por sua vez, pode causar arritmias como a fibrilação atrial, outra causa direta de AVC.
O sedentarismo e a obesidade favorecem o acúmulo de gordura abdominal e elevam os níveis de pressão e colesterol. Mesmo atividades físicas moderadas, feitas ao longo da semana, já ajudam a reduzir significativamente os riscos.
Quem tem histórico familiar de AVC, especialmente antes dos 60 anos, também precisa redobrar a atenção. Pesquisas indicam que até mesmo o tipo sanguíneo influencia: pessoas com sangue tipo A têm mais chance de sofrer um AVC precoce.
Doenças cardíacas como a fibrilação atrial e o estresse crônico completam a lista de fatores importantes. Além de aumentar a pressão arterial, o estresse leva a hábitos nocivos, como má alimentação e consumo de substâncias prejudiciais, que, juntos, formam um cenário ideal para o desenvolvimento de problemas vasculares.
Entenda o que pode levar um jovem a sofrer um AVC
Casos de AVC em jovens estão crescendo. Entre os fatores de risco estão uso de drogas, má alimentação, sedentarismo, estresse e predisposição genética. Sintomas como dormência, fala arrastada e tontura exigem atenção imediata. O diagnóstico precoce é essencial para evitar sequelas graves e preservar a vida. Clique aqui para saber mais.