Os sintomas da doença sem cura que Cleo enfrenta
Cleo já falou sobre como a condição autoimune mudou sua vida, desde os primeiros sintomas até as adaptações na rotina para o controle
Cleo, de 42 anos, já falou abertamente sobre o diagnóstico de uma doença autoimune que mudou sua rotina: a tireoidite de Hashimoto.

A condição, que atinge a glândula tireoide, é caracterizada pela ação dos próprios anticorpos do organismo atacando as células tireoidianas, o que, ao longo do tempo, compromete seu funcionamento.
Apesar de não ter cura, a tireoidite de Hashimoto tem tratamento e exige atenção especial no dia a dia para garantir mais qualidade de vida.
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Como a doença afeta o corpo?
No início, a tireoidite de Hashimoto pode passar despercebida, já que muitos sintomas são sutis. Com a progressão da doença, a maioria dos pacientes desenvolve hipotireoidismo, quadro em que a tireoide se torna menos ativa.
Entre os sintomas mais comuns estão:
- Cansaço excessivo;
- Intolerância ao frio;
- Queda de cabelo;
- Pele seca;
- Ganho de peso inexplicável;
- Constipação;
- Depressão;
- Dificuldade de concentração;
- Inchaço no pescoço (bócio);
- Batimentos cardíacos lentos;
- Adinamia (falta de iniciativa);
- Diminuição do apetite;
- Sonolência.
Com o funcionamento prejudicado da tireoide, o metabolismo de todo o corpo desacelera, impactando também o coração, o cérebro e até a saúde reprodutiva.

Relato de Cleo
Cleo contou que começou a desconfiar de algo errado durante a pandemia, quando passou a sentir cansaço extremo, tonturas frequentes e dificuldades até para realizar tarefas simples.
Além da exaustão, a atriz e cantora também sofreu com lapsos de memória, sensação de estar sempre esquecida e necessidade constante de repouso.
Segundo ela, os sintomas pioraram tanto que se tornaram incapacitantes, e foi só após uma série de exames que o diagnóstico de tireoidite de Hashimoto foi confirmado.
“O médico tem que ficar muito atento, provavelmente eu já tinha isso antes, só que ela chegou em um ponto que ‘meio que explodiu’ dentro do meu sistema e eu não estava mais conseguindo fazer coisas básicas, mas isso não tinha sido acusado por nenhum médico”, contou durante uma entrevista ao PodDelas, isso na época que revelou publicamente ter a doença.
Mudanças no estilo de vida foram essenciais
Após a descoberta da doença, a atriz precisou adotar mudanças significativas em sua rotina. Uma das principais foi a reeducação alimentar: Cleo cortou alimentos inflamatórios como glúten, açúcar e lactose.
Ela também passou a priorizar hábitos que melhorassem sua qualidade de vida, como exercícios físicos regulares e estratégias para controle do estresse.
Essas adaptações foram fundamentais não apenas para controlar os sintomas da tireoidite de Hashimoto, mas também para lidar com outra condição que Cleo descobriu no mesmo período: o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
Cleo destacou que, apesar das dificuldades, o conhecimento sobre sua condição foi libertador, pois permitiu buscar tratamento adequado e transformar sua relação com a própria saúde.
Vale destacar que, quando se fala em tratamento, pode haver variações conforme o paciente. Consulte seu médico em caso de dúvidas.