Os sintomas inicias do câncer colorretal; saiba como identificar
Especialistas alertam para o aumento dos casos e reforçam a importância da prevenção
O câncer de intestino, também chamado de câncer colorretal, tem se tornado uma preocupação crescente devido ao aumento do número de casos ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa doença já é a segunda principal causa de mortes por câncer, registrando mais de um milhão de óbitos anuais.
A doença pode se desenvolver tanto no cólon (intestino grosso) quanto no reto, geralmente a partir de pólipos benignos que, ao longo do tempo, podem se transformar em tumores malignos. Um dos grandes desafios é a detecção precoce, pois os sintomas podem demorar a aparecer, dificultando o tratamento eficaz.

Fatores de risco para o câncer de intestino
Diversos fatores podem aumentar as chances de desenvolver câncer colorretal. Entre os principais estão a predisposição genética, doenças inflamatórias intestinais, tabagismo, obesidade, sedentarismo e o avanço da idade.
Além disso, estudos da Universidade de Harvard apontaram que a alimentação tem papel fundamental no desenvolvimento da doença. O consumo frequente de alimentos ultraprocessados e mudanças no estilo de vida modernas têm sido associados ao aumento dos casos, especialmente entre jovens.
Como o câncer pode se desenvolver de maneira silenciosa, muitas pessoas só descobrem a doença durante exames de rotina, quando já está em estágio mais avançado.
Sinais de alerta e sintomas
Embora possa ser assintomático no início, alguns sinais podem indicar a presença do câncer de intestino, como:
- Presença de sangue nas fezes;
- Alteração na frequência das evacuações sem motivo aparente;
- Mudança na forma das fezes;
- Cólica abdominal persistente.
Nos estágios mais avançados, outros sintomas podem surgir, como anemia, perda de apetite, emagrecimento rápido e sem explicação, além de fadiga intensa.

Como é feito o diagnóstico?
A principal forma de identificar a doença é por meio da colonoscopia, exame que permite visualizar o revestimento interno do intestino e detectar pólipos ou alterações suspeitas. Caso algo anormal seja encontrado, o médico pode solicitar uma biópsia para confirmar se há presença de células cancerígenas.
Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, maiores são as chances de sucesso no tratamento.
Tratamento e abordagens médicas
O tratamento para o câncer de intestino varia conforme o estágio da doença. Em grande parte dos casos, a primeira opção é a cirurgia, na qual o tumor e parte do intestino afetado são removidos.
Dependendo do quadro do paciente, pode ser necessário complementar o tratamento com quimioterapia, imunoterapia ou outros métodos para impedir o avanço da doença.

Prevenção: como reduzir os riscos
Embora não seja possível evitar completamente o câncer de intestino, algumas medidas podem ajudar a reduzir significativamente o risco. Entre as principais estratégias estão:
- Adotar uma dieta equilibrada, rica em fibras, frutas e vegetais;
- Reduzir o consumo de carne vermelha e ultraprocessados;
- Praticar atividades físicas regularmente;
- Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.
Além disso, exames de rastreamento, como a colonoscopia, são essenciais para detectar alterações precocemente. O Ministério da Saúde recomenda que a triagem comece a partir dos 50 anos, especialmente para pessoas com fatores de risco.
A conscientização sobre os sinais, fatores de risco e formas de prevenção pode ser determinante para reduzir o impacto do câncer de intestino na população. Ficar atento aos sintomas e buscar exames preventivos pode salvar vidas.
Câncer de intestino em jovens: risco em crescimento
O aumento dos casos de câncer colorretal entre jovens tem preocupado especialistas. Segundo a matéria da Catraca Livre, estudos indicam que a alimentação, especialmente o consumo de ultraprocessados, pode ser um fator de risco. A detecção precoce é essencial, e hábitos saudáveis, aliados a exames regulares, podem reduzir as chances da doença. Veja mais aqui!