Pancreatite: 5 fatos que você precisa saber sobre a inflamação
Entenda os fatores em torno da doença inflamatória que atinge o órgão
O pâncreas, órgão localizado atrás do estômago, na parte superior do abdômen, cumpre um papel fundamental para a digestão dos alimentos e produção de hormônios.
Contudo, a sua inflamação, conhecida como pancreatite, faz com que as enzimas produzidas pelo pâncreas ataquem o próprio órgão, causando desgastes em seu tecido.
Dividida entre inflamação aguda ou crônica, a pancreatite causa sintomas como dor abdominal, enjoos, vômitos, febre e pele e olhos amarelados.
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Dados recentes sobre o tema, divulgados pelo Ministério da Saúde, mostram que, no Brasil, a pancreatite atinge 15,9 por 100.000 habitantes.
A seguir destacamos 5 fatos importantes sobre a pancreatite. Confira:
1. Abuso de álcool é um fator
O consumo excessivo de bebidas alcoólicas está entre os fatores que predispõem à pancreatite aguda e à crônica.
As outras causas do quadro agudo são cálculos ou pedras na vesícula biliar que obstruem o canal da bile; gordura no sangue (hipertrigliceridemia); lesões durante procedimentos por endoscopia (iatrogenia); infecções e o uso de alguns medicamentos.
No caso da inflamação crônica do pâncreas, além do consumo prolongado de bebidas alcoólicas, o tabagismo também está entre os fatores de risco.
3. Causa febre, náuseas e dor no abdômen
Dor na parte superior do abdômen é um dos sinais mais frequentes de inflamação no pâncreas. Ela pode ter início súbito e tornar-se progressivamente mais forte e contínua — e piorar quando a pessoa se deita de costas. Outros sinais de pancreatite são febre, náuseas, vômitos, diarreia e perda de peso sem motivo aparente.
3. Aumenta o risco de câncer
Uma complicação grave da inflamação crônica do pâncreas é o risco aumentado para desenvolver câncer pancreático.
4.Potencialmente crônica
A pancreatite deve ser tratada tão logo apareçam os primeiros sintomas. Quando se torna crônica, a doença compromete definitivamente as funções do pâncreas, prejudicando o processo de absorção dos alimentos e causando desnutrição, perda de peso e diarreia frequente. A pancreatite crônica também pode desencadear diabetes tipo 2.
5. Não tem cura
Infelizmente, quando se torna crônica, a pancreatite não tem cura, mas alguns tratamentos ajudam a aliviar o problema – caso da cirurgia para remover cálculos na vesícula biliar ou para extrair o tecido pancreático que está comprometido, por exemplo.
Qualquer que seja o tratamento, o paciente precisa adotar alguns cuidados em relação à alimentação, que deve ser o mais equilibrada possível, não fumar e, principalmente, não beber.