Pancreatite: o que é, quais os sintomas e como tratar?

Pâncreas é responsável pela produção de hormônios, que contribuem para manter o nível ideal de glicose no sangue

Pancreatite: Responsável pela produção de hormônios, pâncreas contribui para manter o nível ideal de glicose no sangue
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Pancreatite: Responsável pela produção de hormônios, pâncreas contribui para manter o nível ideal de glicose no sangue

Dor abdominal, febre, náusea e vômitos são alguns dos sintomas associados à pancreatite, condição que se dá quando o órgão encontra-se inflamado. Localizado na parte na parte superior do abdômen, abaixo do estômago, o pâncreas é responsável pela produção de hormônios como insulina, glucagon e somatostatina, que contribuem para manter o nível ideal de glicose no sangue.

O órgão também está associado à produção adas  enzimas amilase, lipase e tripsina, que estão diretamente relacionadas à digestão dos alimentos. Por isso sua inflamação, quando não tratada, pode até levar à morte. No entanto, quando diagnosticada, é possível tratar a condição e restaurar o equilíbrio do pâncreas, uma vez que essa condição está diretamente relacionada ao nosso estilo de vida.

Quando o pâncreas inflama?

Segundo informações divulgadas pelo blog Vida Saudável, do Hospital Albert Einstein, processos inflamatórios que afetam o pâncreas são chamados de pancreatite. A esse quadro destacam-se duas condições:

Pancreatite aguda: Forma da doença que aparece repentinamente e dura alguns dias. A inflamação provoca o aumento do pâncreas e, se não tratada corretamente, pode levar à morte;

Pancreatite crônica: Quando a inflamação persiste ao longo de anos e o paciente apresenta repetidas crises de pancreatite aguda, a doença é considerada crônica. O acompanhamento médico deve ser contínuo devido à perda progressiva da função do órgão, que impacta a saúde como um todo.

Quais são os sintomas:

A pancreatite produz sintomas que não passam despercebidos e provocam grande mal-estar. Estes são alguns deles:

  • Forte dor abdominal, principalmente após as refeições;
  • Náuseas e vômitos;
  • Febre;
  • Sudorese;
  • Perda de peso sem que a pessoa esteja fazendo dieta (pancreatite crônica);
  • Diarreia com fezes gordurosas e de odor forte (na pancreatite crônica).

Fatores de risco

As principais causas da pancreatite aguda são a formação de cálculos na vesícula biliar, que podem migrar e obstruir o ducto pancreático, além da ingestão excessiva de álcool. Em alguns casos, certos medicamentos e níveis elevados de triglicérides também podem desencadear o problema.

Por outro lado, a principal causa da pancreatite crônica é o uso crônico e abusivo de álcool. Além disso, outras causas possíveis incluem:

Pancreatite hereditária;
Bloqueio do ducto pancreático (por tumor, trauma, pedra vesícula);
Fibrose cística;
Nível muito elevado de triglicérides.

Tratamentos indicados

Para além das recomendações médicas usuais como o tratamento via remédios, a regeneração do pâncreas pode se dar por meio de métodos naturais como  hidratação adequada; dieta equilibrada evitando alimentos que sobrecarreguem o pâncreas; e interrupção do consumo de cigarros e de bebidas alcoólicas.

Além disso, dependendo do quadro, pode ser indicada a remoção dos cálculos da vesícula biliar, drenagem do líquido do pâncreas e, às vezes, a cirurgia para a retirada do tecido doente.