Parkinson: descubra quais são os estágios iniciais da doença
De acordo com a pesquisa, a doença afeta mais de 5 milhões de pessoas no mundo
Os estágio iniciais da doença de Parkinson foram descobertos por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da University of Virginia School of Medicine, dos EUA. A doença é considerada segunda condição neurodegenerativa mais comum, depois do Alzheimer.
Publicado no jornal Communications Biology, a pesquisa mostra que o Parkinson está ligado ao acúmulo no cérebro de agregados da proteína alfa-sinucleína. Com a descoberta, foi possível identificar a formação inicial dessas estruturas e também como elas se espalham pelo cérebro.
Apesar dos avanços, o diagnóstico do Parkinson ainda é feito tardiamente, quando o paciente já apresenta os sintomas clínicos. A expectativa com essa descoberta é que seja possível fazer identificar a doença precocemente. Ainda não existe tratamento que cure ou atenue a doença, o cuidado é apenas paliativo.
- Estudo aponta relação do autismo com cordão umbilical
- Onde explorar a riquíssima gastronomia portuguesa em Lisboa?
- Mais do que tempero, alecrim é eficiente para memória e muito mais
- Autismo: saiba motivo que leva ao aumento expressivo de casos da doença
Neurônios destruídos
Doenças neurodegenerativas são caracterizadas pela destruição progressiva e irreversível de neurônios, células responsáveis pelas funções do sistema nervoso. Não por acaso que, gradativamente, a pessoa acometida pela doença perde suas funções motoras, fisiológicas e/ou sua capacidade cognitiva.
Jerson Lima Silva, um dos autores do trabalho publicado pela universidade fluminense, disserta sobre o assunto. “A grande questão é saber qual é o alvo para poder desenvolver uma terapia, um medicamento. O nosso trabalho mostra, exatamente, a formação dos chamados oligômeros competentes”. E completa: “Tem evidências que [os oligômeros] seriam o nosso melhor alvo”.
Por isso, a próxima etapa da pesquisa investigará o rastreamento de drogas que bloqueiem os oligômeros (estrutura proteica em forma de cadeia com baixo peso molecular), antes de partir para a segunda fase de testes em animais e seguir para os testes finais em humanos.
Sintomas iniciais do Parkinson
Tremores
Lentidão dos movimentos
Rigidez muscular
Sintomas avançados de parkinson: motores
Inclinação do corpo para frente
Passos mais curtos
Redução do movimento natural dos braços ao andar
Diminuição ou desaparecimento de movimentos automáticos (como piscar)
Tendência a babar
Dificuldade de engolir
Falta de expressão no rosto (aparência de máscara)
Dores musculares (mialgia)
Dificuldade para começar ou continuar o movimento, como começar a caminhar ou se levantar de uma cadeira
Perda da motricidade fina (a letra pode ficar pequena e difícil de ler, e comer pode se tornar mais difícil)
Tremores que desaparecem durante o movimento
Sintomas avançados de parkinson: não-motores
Intestino preso e constipação
Voz para dentro, mais baixa e monótona
Ansiedade, estresse e tensão
Confusão mental
Demência
Depressão
Desmaios
Alucinações
Perda de memória