Perda de memória: dieta rica em flavonoides pode melhorar a função cognitiva

Pesquisadores da Universidade de Columbia, localizada em Nova York, revelaram que a alimentação pode ter um papel importante na prevenção da perda de memória relacionada à idade. De acordo com o estudo, a ingestão de flavonoides – compostos antioxidantes presentes em frutas vermelhas como maçãs, morangos e romãs – pode ajudar a melhorar a função cognitiva e frear o declínio da memória.

Flavonoides: o impacto na memória e na função cognitiva

A pesquisa, que envolveu mais de 3.500 adultos saudáveis, com média de idade de 71 anos, demonstrou que o consumo de flavonoides pode ter efeitos positivos sobre a memória. Durante três anos, os participantes tomaram um suplemento de 500 mg de flavonoides ou um placebo. Ao final do estudo, os testes de memória mostraram que os indivíduos que consumiram o suplemento tiveram uma leve melhora na pontuação dos testes. Contudo, os resultados foram mais evidentes entre aqueles que tinham uma dieta pobre em flavonoides no início da pesquisa.

Resultados revelam benefícios maiores em dietas deficientes em flavonoides

Os pesquisadores observaram que, entre os participantes com baixo consumo inicial de flavonoides, houve uma melhora de até 10,5% na memória em comparação ao grupo do placebo. Em média, o aumento foi de 16% em relação ao nível de memória inicial. No entanto, o estudo também deixou claro que pessoas com uma dieta já rica em flavonoides não apresentaram os mesmos benefícios.

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Os cientistas apontam que, para indivíduos com baixa ingestão do composto, uma dieta que inclua cerca de 500 mg de flavonoides por dia – o equivalente a uma caneca de chá de cacau, seis quadradinhos de chocolate amargo ou porções de frutas vermelhas e maçãs – pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a memória.

Aumento no risco de perda de memória em idosos

Estudos recentes apontam que o risco de perda de memória em idosos tem aumentado devido a fatores como sedentarismo, alimentação inadequada e doenças crônicas. Especialistas alertam para a necessidade de prevenção com exercícios cognitivos e físicos, além de cuidados médicos regulares para reduzir os impactos no envelhecimento cerebral. Clique aqui para saber mais.