Os melhores tipos de plantas para cultivar em casa se você tem rinite

Você já se perguntou se o ar da sua casa está mesmo limpo? Ainda que invisível, a ameaça à saúde respiratória pode estar presente em cada cômodo do seu lar. E, ao contrário do que muitos acreditam, a poluição não se limita às ruas congestionadas ou aos centros industriais — ela também vive entre paredes, móveis, plásticos, tintas e produtos de limpeza.

Pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Sidney, na Austrália, identificaram que a presença de plantas em escritórios e residências pode diminuir em até 80% os poluentes presentes no ar, como benzeno e formaldeído — elementos ligados ao agravamento de quadros de asma e rinite.

A favor da grande população alvo de todo tipo de intempéries alérgicas, muitas dessas espécies são fáceis de cultivar e podem transformar o seu lar em um verdadeiro refúgio de ar puro.

Conheça, agora, oito dessas plantas e entenda por que elas vão muito além do papel decorativo.

1 – Lírio da Paz

Com suas elegantes flores brancas, o lírio da paz é mais que um adorno. Ele remove compostos orgânicos voláteis emitidos por produtos de limpeza, solventes e cosméticos — como benzeno e clorometano. Ideal para ambientes com sombra e pouca ventilação, exige regas moderadas e solo bem drenado.

2 – Espada-de-São-Jorge

Símbolo de proteção em muitas culturas, a espada-de-são-jorge também atua como guardiã da sua saúde. Resistente e pouco exigente, ela filtra formaldeído, comum em carpetes e móveis novos, e sobrevive bem em diversos climas. Pode ser cultivada em vasos, jardineiras e até em grupo, sob sol ou meia-sombra.

3 – Aloe Vera (Babosa)

Além dos benefícios cosméticos, a aloe vera é um sensor natural da qualidade do ar: manchas marrons em suas folhas podem indicar poluição excessiva. A planta filtra formaldeídos e benzenos, exigindo pouca água e muito sol — uma excelente opção para locais bem iluminados.

4 – Jiboia

Com folhas brilhantes e manchas douradas, a jiboia purifica o ar ao remover monóxido de carbono, benzeno e formaldeídos. Ideal para ambientes internos e quentes, é uma das espécies tropicais mais tolerantes à pouca luz e pode ser cultivada em vasos pendentes ou no chão.

5 – Areca-bambu

Elegante e exuberante, a areca-bambu filtra tolueno e xileno, além de ajudar a manter o ambiente mais úmido. Prefere sol parcial e não se adapta bem ao ar-condicionado. Durante o verão, suas folhas se beneficiam de borrifadas de água para manter o frescor.

6 – Clorofito

Semelhante à grama, o clorofito é ideal para quem está começando na jardinagem. Ele é capaz de filtrar monóxido de carbono e xileno, inclusive em ambientes com ar-condicionado. Fácil de cuidar, precisa apenas de luz moderada, regas regulares e vasos pequenos.

7 –  Samambaia

Muito além do visual clássico de plantas pendentes, a samambaia remove impurezas do ar, umidifica o ambiente e absorve metais pesados do solo, como mercúrio e arsênico. Gosta de sombra e umidade, exigindo regas frequentes e adubação mensal.

8 – Dracena

De presença imponente, a dracena pode chegar a cinco metros de altura e possui variedades com folhas multicoloridas. Atua contra toxinas como amônia, formaldeído, tolueno e benzeno. Ideal para ser posicionada próxima a janelas, demanda regas semanais e solo bem preparado.

Alívio para doenças respiratórias

Ao adotar essas plantas, você não só investe na estética do seu lar, mas também em um cuidado essencial: a qualidade do ar que você respira. Em tempos de doenças respiratórias em alta e alertas sobre os efeitos da poluição, incluir a natureza dentro de casa se mostra mais do que uma tendência — é uma escolha consciente de bem-estar.

Cuidar da saúde começa pelo que não se vê. E, muitas vezes, basta uma folha verde para fazer a diferença.

Rinite e sinusite: entenda a diferença, sintomas e tratamentos

Embora sejam tratadas geralmente como sinônimos da mesma condição, rinite e sinusite possuem propriedades, causas e tratamentos diferentes. Mas você sabe a diferença entre as duas ?

Caracterizada por uma inflamação na mucosa das cavidades nasais, a rinite pode variar entre aguda ou crônica, com prevalência em cerca de 25% da população, suas causas estão associadas a alergias e viroses como gripe ou resfriado. Já a sinusite, por outro lado, é a inflamação na mucosa das cavidades paranasais. De forma aguda, pode ter origem viral ou bacteriana, e tem como um dos principais sintomas a dor na região frontal da cabeça.