Por que arrotar em excesso pode indicar sintoma de câncer?

Câncer de cólon é considerado um dos tipos mais frequentes no Brasil

Arrotar é uma condição que ocorre quando gases do estômago são expelidos pela boca. Entenda quando pode indicar sintoma de câncer – iStock/Getty Images
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Arrotar é uma condição que ocorre quando gases do estômago são expelidos pela boca. Entenda quando pode indicar sintoma de câncer – iStock/Getty Images

Embora arrotar seja, de acordo com a medicina, um processo um processo natural do corpo humano que envolve a eliminação de ar acumulado no estômago – que acontece muitas vezes após comer ou beber rapidamente, consumir bebidas gaseificadas ou ingerir alimentos que produzem gases durante a digestão – eventualmente pode indicar sintoma de um tipo específico de câncer: 

Considerado um dos tipos mais frequentes no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de cólon abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon, no reto – final do intestino, e ânus, e pode causar obstruções no trato digestivo, levando ao excesso de gases.

Quando arrotar pode indicar sintomas de câncer de cólon

Os sintomas mais comuns associados a esse tipo de câncer incluem mudanças nos hábitos intestinais, sangramento retal, dor abdominal persistente e perda de peso inexplicada. Qualquer pessoa que experimente esses sintomas deve procurar atendimento médico para avaliação adequada. Apesar disso, é importante ressaltar que o câncer de cólon geralmente não apresenta sintomas óbvios nas fases iniciais, o que torna o diagnóstico precoce desafiador.

Por isso, o diagnóstico do câncer de cólon é crucial para garantir o tratamento eficaz da doença. A colonoscopia é um dos exames mais importantes para o diagnóstico desse tipo de câncer. Ela envolve a inserção de um tubo flexível com uma câmera na ponta (colonoscópio) no cólon para visualizar o revestimento interno. Durante a colonoscopia, o médico pode remover pólipos (pequenas protuberâncias que podem se tornar cancerosas) e realizar biópsias de áreas suspeitas.

O tratamento  depende do estágio da doença, da localização do tumor e das características individuais do paciente. Os principais métodos de tratamento incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapia alvo e imunoterapia.