Por que este hábito noturno pode aumentar a sua pressão?
Hábito pode estimular o sistema nervoso elevando a pressão arterial

Os vídeos curtos entretêm, mas podem estar comprometendo mais do que apenas minutos do seu dia – sua saúde também está em jogo. Que tal encontrar um equilíbrio e priorizar o bem-estar?
Para manter a tecnologia sem prejudicar a saúde, algumas mudanças podem ser fundamentais:
- Estabeleça um “toque de recolher digital”: Evite o uso de telas pelo menos 30 a 60 minutos antes de dormir.
- Afaste o celular do alcance: Deixá-lo longe da cama reduz a tentação de continuar rolando o feed sem perceber.
- Adote rituais relaxantes: Experimente substituir os vídeos por leitura, meditação ou música suave antes de dormir.
O perigo do consumo passivo
Ao contrário da TV, que pode ser assistida enquanto realizamos outras atividades, os vídeos curtos capturam nossa atenção de maneira intensa e passiva.
- USP oferecerá curso gratuito de polonês; saiba como participar e onde se inscrever
- ‘O preconceito muitas vezes é disfarçado de elogio’: a jornada de uma mãe atípica após o diagnóstico de autismo
- Hospital Oswaldo Cruz oferece 18 cursos gratuitos EaD com certificado
- Estudo divulgado nos EUA revela 2 estratégias para driblar o cansaço no trabalho
Esse consumo excessivo pode hiperestimular o sistema nervoso simpático – ativando a resposta de luta ou fuga – e elevando o estresse e a pressão arterial.
Além disso, a luz azul das telas inibe a produção de melatonina, hormônio fundamental para regular o sono. Isso pode resultar em noites mal dormidas (menos de seis horas), aumentando o risco de pressão alta e prejudicando a função cognitiva ao longo do tempo.
A ciência por trás da tela
Uma pesquisa recente publicada na revista BMC trouxe à tona essa preocupação. O estudo analisou milhares de jovens e adultos na China e revelou uma relação alarmante entre o uso excessivo de vídeos curtos antes de dormir e o aumento da pressão arterial.
Os pesquisadores examinaram 4.318 indivíduos que tinham esse hábito e identificaram que fatores como idade, sexo, alimentação rica em sódio, obesidade, diabetes e histórico familiar contribuem para o risco de hipertensão – agravado ainda mais pelo tempo de tela à noite.
O alerta invisível
Enquanto deslizamos infinitamente pelos famosos reels do Instagram, um alerta silencioso se acende: o que esse hábito realmente está fazendo com nossa saúde?
Os vídeos curtos tornaram-se parte essencial do nosso entretenimento diário, mas será que vale a pena comprometer o bem-estar por eles?
Outras dicas de Saúde na Catraca Livre
O autismo, também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), não afeta apenas crianças. Muitos adultos convivem com a condição sem sequer saberem, já que os sinais podem ser confundidos com traços de personalidade ou hábitos. Aprenda a identificar possíveis sinais de autismo que podem passar despercebidos na fase adulta.