Por que o mau hálito pode estar associado a estresse e ansiedade ?

Entenda por que estresse e ansiedade podem resultar no mau hálito

Diminuição de saliva favorece a formação da placa bacteriana (saburra) e resulta no mau hálito associado ao estresse – iStock/Getty Images
Créditos: simarik/istock
Diminuição de saliva favorece a formação da placa bacteriana (saburra) e resulta no mau hálito associado ao estresse – iStock/Getty Images

O estresse, um dos vilões da vida moderna, é responsável por causar  doenças como hipertensão, diabetes tipo 2, alterações na tireoide e herpes.

Estudos recentes também descobriram que o estresse pode estar associado a outra condição: o mau hálito. Isso porque, ao promover  um efeito conhecido como hiposalivação (diminuição da saliva), o estresse contribui para a formação de uma placa bacteriana (camada esbranquiçada na língua) popular chamada como saburra.

Portanto, descobriu-se que sintomas como ansiedade, preocupações, excesso de trabalho, frustrações diárias e tensão provocam a diminuição do volume de saliva, uma vez que a atividade das nossas glândulas salivares depende do equilíbrio do Sistema Nervoso Central (SNC).

Consequentemente, por conta do desequilíbrio de SNC, a diminuição de saliva favorece a formação da placa bacteriana (saburra). A camada esbranquiçada é constituída por resto de alimentos, células da mucosa bucal e bactérias que se nutrem de proteínas – durante esse processo de “condensação” há uma forte liberação de enxofre, que provoca o mau hálito.

Já halitose está ligada às emoções e resulta da perturbação da homeostase orgânica, propriedade autorreguladora do organismo e que permite manter o estado de equilíbrio do corpo.

Essa perturbação favorece a produção do hormônio ACTH, que estimula as glândulas suprarrenais, responsáveis por fabricar substâncias que fragilizam os tecidos bucais e aumentam a acidez da saliva.