Pré-diabetes: saiba reconhecer os sinais e evitar evolução da doença
O pré-diabetes é um diagnóstico silencioso, mas que exige atenção; saiba mais sobre os fatores de risco, sintomas e tratamento
Diagnosticado muitas vezes sem sintomas evidentes, o pré-diabetes surge como um sinal de atenção nas análises clínicas, apontando para um risco aumentado de a pessoa desenvolver diabetes tipo 2.
A condição intermédia entre a saúde ideal e o diabetes efetivo geralmente é identificada por meio de exames de rotina, já que a elevação da glicose ainda não é suficiente para um diagnóstico de diabetes.
É essencial entender que, embora silencioso, o pré-diabetes não deve acabar ignorado. Especialistas enfatizam a necessidade de vigilância, especialmente para aqueles que apresentam fatores de risco associados.
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Quais são os principais fatores de risco para o pré-diabetes?
- Excesso de peso;
- Histórico familiar de diabetes;
- Sedentarismo;
- Maus hábitos alimentares.
Esses aspectos contribuem para o mau controle glicêmico, crucial na evolução para a diabetes tipo 2.
Quais os sinais de pré-diabetes e como reconhecer?
- Aumento da sede e fome;
- Fadiga;
- Visão embaçada;
- Feridas de cicatrização lenta;
- Aumento da frequência urinária;
- Formigamento ou dormência nas extremidades.
Consultar um médico regularmente para monitorar os níveis de glicose e receber orientação adequada é fundamental. Identificar e agir sobre esses sinais precocemente pode fazer uma grande diferença na prevenção do diabetes tipo 2 e na manutenção da saúde a longo prazo.
O reconhecimento dessa condição pré-clínica é frequentemente realizado durante check-ups de rotina através de exames específicos como a glicemia de jejum, hemoglobina glicada e o teste de tolerância à glicose oral.
Valores que indicam pré-diabetes são, por exemplo, glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL e hemoglobina glicada entre 5,7% e 6,4%.
Afinal, como lidar com o pré-diabetes?
Modificar o estilo de vida é a chave para controlar e reverter o pré-diabetes. Incorporar uma dieta balanceada e rica em nutrientes, praticar atividades físicas regulares e manter um peso saudável acabam sendo passos essenciais recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas da área.
Essas mudanças não apenas melhoram a qualidade de vida, como efetivamente diminuem o risco de evolução para o diabetes tipo 2.
Em situações onde mudanças na dieta e aumento da atividade física não são suficientes, pode-se recorrer a medicações. Medicamentos como inibidores de SGLT2 ou análogos de GLP-1 acabam sendo prescritos para ajudar na perda de peso e na redução de complicações futuro, principalmente para aqueles com alto risco de desenvolver diabetes tipo 2.