Pré-diabetes: saiba reconhecer os sinais e evitar evolução da doença

O pré-diabetes é um diagnóstico silencioso, mas que exige atenção; saiba mais sobre os fatores de risco, sintomas e tratamento

27/06/2024 16:09

Pré-diabetes: o que você precisa saber sobre esse diagnóstico
Pré-diabetes: o que você precisa saber sobre esse diagnóstico - iStock/Aguus

Diagnosticado muitas vezes sem sintomas evidentes, o pré-diabetes surge como um sinal de atenção nas análises clínicas, apontando para um risco aumentado de a pessoa desenvolver diabetes tipo 2.

A condição intermédia entre a saúde ideal e o diabetes efetivo geralmente é identificada por meio de exames de rotina, já que a elevação da glicose ainda não é suficiente para um diagnóstico de diabetes.

É essencial entender que, embora silencioso, o pré-diabetes não deve acabar ignorado. Especialistas enfatizam a necessidade de vigilância, especialmente para aqueles que apresentam fatores de risco associados.

Quais são os principais fatores de risco para o pré-diabetes?

  • Excesso de peso;
  • Histórico familiar de diabetes;
  • Sedentarismo;
  • Maus hábitos alimentares.

Esses aspectos contribuem para o mau controle glicêmico, crucial na evolução para a diabetes tipo 2.

Quais os sinais de pré-diabetes e como reconhecer?

  • Aumento da sede e fome;
  • Fadiga;
  • Visão embaçada;
  • Feridas de cicatrização lenta;
  • Aumento da frequência urinária;
  • Formigamento ou dormência nas extremidades.

Consultar um médico regularmente para monitorar os níveis de glicose e receber orientação adequada é fundamental. Identificar e agir sobre esses sinais precocemente pode fazer uma grande diferença na prevenção do diabetes tipo 2 e na manutenção da saúde a longo prazo.

O reconhecimento dessa condição pré-clínica é frequentemente realizado durante check-ups de rotina através de exames específicos como a glicemia de jejum, hemoglobina glicada e o teste de tolerância à glicose oral.

Valores que indicam pré-diabetes são, por exemplo, glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL e hemoglobina glicada entre 5,7% e 6,4%.

Afinal, como lidar com o pré-diabetes?

Modificar o estilo de vida é a chave para controlar e reverter o pré-diabetes. Incorporar uma dieta balanceada e rica em nutrientes, praticar atividades físicas regulares e manter um peso saudável acabam sendo passos essenciais recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e especialistas da área.

Essas mudanças não apenas melhoram a qualidade de vida, como efetivamente diminuem o risco de evolução para o diabetes tipo 2.

Em situações onde mudanças na dieta e aumento da atividade física não são suficientes, pode-se recorrer a medicações. Medicamentos como inibidores de SGLT2 ou análogos de GLP-1 acabam sendo prescritos para ajudar na perda de peso e na redução de complicações futuro, principalmente para aqueles com alto risco de desenvolver diabetes tipo 2.