Principais causas e sintomas que você precisa conhecer sobre a enxaqueca
Conheça os gatilhos da enxaqueca e como prevenir as crises mais intensas

A enxaqueca é muito mais do que uma simples dor de cabeça. Trata-se de uma condição neurológica crônica e complexa, que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. As crises são caracterizadas por dores intensas e pulsantes, geralmente em um dos lados da cabeça, podendo durar de horas a dias. Além da dor, outros sintomas como náuseas, vômitos, e sensibilidade extrema à luz e ao som frequentemente acompanham os episódios.
Embora as causas da enxaqueca não sejam completamente compreendidas, sabe-se que fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais desempenham um papel importante no seu surgimento.
Fatores desencadeantes da enxaqueca
A predisposição genética é um dos principais fatores relacionados à enxaqueca, mas muitos outros elementos também podem contribuir para o desencadeamento das crises. Estresse, falta de sono e alterações hormonais são apenas alguns exemplos de fatores que aumentam o risco de uma pessoa desenvolver uma enxaqueca. Além disso, estímulos ambientais, como luzes fortes, ruídos ou odores intensos, também estão entre os gatilhos mais comuns.
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Para as mulheres, questões hormonais podem ser ainda mais relevantes. A enxaqueca tende a se tornar mais frequente durante o período menstrual ou pré-menstrual, e condições como síndrome pré-menstrual (TPM), endometriose e ovários policísticos podem agravar os sintomas. A Sociedade Brasileira de Cefaleia também destaca que alterações nos níveis de neurotransmissores, como a serotonina, têm relação com o desenvolvimento das crises.
Sintomas típicos: enxaqueca com e sem aura
A enxaqueca pode se apresentar de duas formas: com ou sem aura. A aura é caracterizada por sintomas neurológicos que precedem a dor intensa. As alterações visuais, como flashes de luz ou pontos cegos, são comuns e duram, em média, 30 minutos. No caso da enxaqueca sem aura, cerca de 75% dos pacientes, a dor de cabeça intensa geralmente é unilateral, com duração que pode ultrapassar as 24 horas. Além disso, é frequente a presença de náuseas, vômitos e sensibilidade exacerbada a estímulos externos.
Diagnóstico e tratamento da enxaqueca
O diagnóstico da enxaqueca é realizado com base nos sintomas relatados pelo paciente. É importante que o histórico médico seja detalhado para identificar os gatilhos específicos de cada caso. O diagnóstico correto é essencial para um tratamento eficaz, que pode incluir tanto medicamentos analgésicos quanto preventivos, além de mudanças no estilo de vida para evitar fatores desencadeantes.
Consultas regulares com um neurologista são fundamentais para o acompanhamento e tratamento da enxaqueca. O tratamento pode ser multidisciplinar, incluindo abordagens medicamentosas e terapias comportamentais para ajudar a controlar a condição a longo prazo.
Medicamentos para o alívio da enxaqueca: avanços no tratamento
Medicamentos para o alívio da enxaqueca têm evoluído, com opções mais eficazes para reduzir a frequência e a intensidade das crises. Novos tratamentos, como os antagonistas de CGRP, oferecem esperança para pacientes que não respondem aos medicamentos tradicionais, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar geral. Clique aqui para saber mais.