Principais sinais de alerta de AVC e como reconhecer rapidamente

Reconhecer os sintomas de AVC é essencial para salvar vidas. Saiba quais são os sinais, fatores de risco e como o tratamento precoce pode ser decisivo

Por Thatyana Costa em parceria com Anna Luísa Barbosa (Médica - CRMGO 33271)
25/10/2024 23:53

Sintomas de AVC podem aparecer até uma semana antes. Veja os sinais de alerta e os fatores de risco.
Sintomas de AVC podem aparecer até uma semana antes. Veja os sinais de alerta e os fatores de risco. - SergeyNivens/DepositPhotos

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma emergência médica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Essa condição ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, privando as células cerebrais de oxigênio e nutrientes essenciais.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o AVC é uma das principais causas de morte, incapacitação e internação em diversas partes do planeta, com os homens sendo os mais acometidos.

Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico, causado pelo bloqueio de vasos sanguíneos no cérebro, e o hemorrágico, que ocorre quando há o rompimento de um vaso, levando a um sangramento no tecido cerebral. Independentemente do tipo, o diagnóstico e o tratamento rápidos são essenciais para maximizar as chances de uma recuperação completa.

Principais Sintomas de AVC

Os sinais de alerta de um AVC podem aparecer de forma súbita e incluem:

  • Fraqueza ou dormência no rosto, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo;
  • Confusão ou dificuldade de entender e falar;
  • Perda súbita de equilíbrio ou tontura;
  • Alterações na visão (em um ou ambos os olhos);
  • Dor de cabeça intensa e inesperada.

É fundamental que, ao notar qualquer um desses sinais, o serviço de emergência seja acionado imediatamente. O tempo é crucial para garantir o sucesso do tratamento.

Fatores de risco e tratamento

Os fatores de risco que aumentam a chance de um AVC incluem hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, colesterol elevado, obesidade e histórico familiar de AVC.

No entanto, com mudanças no estilo de vida, como a adoção de uma alimentação balanceada e a prática regular de exercícios, muitos casos de AVC podem ser evitados.

O tratamento depende do tipo e da gravidade do AVC. Para o isquêmico, medicamentos que dissolvem coágulos podem ser indicados, enquanto no caso de AVC hemorrágico, cirurgias para reparação dos vasos danificados podem ser necessárias.

Além disso, a reabilitação é parte crucial do processo, ajudando os pacientes a recuperar funções perdidas.

Agir rapidamente diante dos sinais de um AVC pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte, ou entre uma recuperação plena e sequelas permanentes.