Quando o colesterol alto pode levar à amputação, segundo a medicina

Sensações nas extremidades do corpo, causadas pelo colesterol alto, pode levar à amputação

02/11/2023 11:00

No Brasil, cerca de 4 entre 10 pessoas adultas têm um nível de colesterol alto, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia – iStock/Getty Images
No Brasil, cerca de 4 entre 10 pessoas adultas têm um nível de colesterol alto, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia – iStock/Getty Images - Getty Images

Muitas vezes, condições que podem ser um sinal de alerta para problemas mais sérios de saúde são negligenciadas por conta da falta de informações sobre doenças habituais como o colesterol alto. O que leva, por exemplo, as pessoas a ignorarem sensações incomuns nas extremidades do corpo como pés, pernas e braços.

Estudos clínicos recentes mostram, no entanto, que o acúmulo de colesterol nas artérias pode provocar, entre algumas reações, o bloqueio e restringir o fluxo sanguíneo para as extremidades, resultando em dor.

Esse sintoma está associado à doença arterial periférica (DAP), condição que pode se manifestar por meio de dor e o desconforto nas mãos e nos pés – comprometendo, ao longo do tempo, atividades da rotina, como caminhar.

Como evitar a amputação causada pelo colesterol?

Além disso, quando não tratada adequadamente e em quadros mais críticos da doença, a DAP ocasionar a perda de membros, resultando em amputação.

O que fazer para evitar? Especialistas indicam o uso de estatinas, que podem estabilizar as placas nas artérias, reduzindo os níveis de colesterol e evitando comprometimento do fluxo sanguíneo para as pernas.

Contudo, alguns hábitos simples do dia dia podem ajudar a prevenir o avanço da doença. Confira algumas dicas:

  • reduzir o consumo de gorduras saturadas;
  • eliminar as gorduras trans;
  • incluir alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes;
  • aumentar a ingestão de fibras solúveis, encontradas em frutas e legumes;
  • praticar exercícios físicos regularmente;
  • por fim, parar de fumar.

Tais medidas, de acordo com a medicina, podem ajudar a controlar os níveis elevados e promover uma vida mais saudável.