RS: Farmácia Popular vai repor remédios perdidos na enchente

Ministério da Saúde anunciou que pessoas que perderam seus remédios na enchente poderão fazer uma segunda retirada

O governo federal anunciou na quinta-feira, 9, que pessoas que perderam seus medicamentos da Farmácia Popular nas enchentes do Rio Grande do Sul poderão fazer nova retirada. 

Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, as regras do programa serão flexibilizadas para garantir a reposição de medicamentos.

Além disso, ela mencionou o envio de medicamentos prioritários para a região. O objetivo é garantir a continuidade dos tratamentos e o fornecimento de insumos para todos os atendimentos no estado.

Outra ação anunciada foi a antecipação de R$ 40 milhões em repasses para o estado adquirir os medicamentos necessários. Essa antecipação equivale ao total dos repasses mensais programados até o final do ano.

O governo federal informou também que enviará mais kits de emergência até o próximo domingo (12) para atender até 300 mil pessoas durante 15 dias.

Farmácia Popular vai repor remédios perdidos na enchente no Rio Grande do Sul
Créditos: Agência Brasil/Comunicação MPA
Farmácia Popular vai repor remédios perdidos na enchente no Rio Grande do Sul

Esses kits incluem uma variedade de 32 medicamentos e 16 tipos de insumos, como luvas e seringas, e serão distribuídos para 100 unidades de saúde no Rio Grande do Sul.

Situação no Rio Grande do Sul

Nesta quinta-feira, 10, o número de mortos em decorrência da enchente no estado subiu para 113, de acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil.

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul resultaram em um total de 406,7 mil pessoas fora de suas residências.

Dentre essas, 69.617 encontram-se em abrigos, enquanto outras 337.116 estão hospedadas em casas de amigos ou familiares. Os incidentes deixaram 756 feridos e 146 pessoas desaparecidas.

Os impactos dos temporais se estendem por grande parte do estado, com 435 dos 497 municípios relatando algum tipo de problema relacionado às condições climáticas adversas.

Estima-se que a situação tenha afetado cerca de 1,9 milhão de pessoas em todo o Rio Grande do Sul. 

Com informações da Agência Brasil