Saiba como novo exame detecta Alzheimer anos antes dos sintomas 

O estudo descobriu que o novo teste poderia identificar pessoas com probabilidade intermediária e improvável de desenvolver a doença

O estudo descobriu que o novo exame poderia identificar pessoas com probabilidade intermediária e improvável de desenvolver o Alzheimer – iStock/Getty Images
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O estudo descobriu que o novo exame poderia identificar pessoas com probabilidade intermediária e improvável de desenvolver o Alzheimer – iStock/Getty Images

Quem sofre de Alzheimer poderá em breve receber um diagnóstico da doença anos antes do aparecimento dos sintomas, graças a um novo exame de sangue inovador. Os cientistas acreditam que o novo teste será capaz de medir os níveis de uma proteína marcadora conhecida que precede o desenvolvimento da doença neurodegenerativa.

Um estudo realizado por pesquisadores de Alzheimer descobriu que, em vez de usar um procedimento invasivo para testar o líquido cefalorraquidiano, os médicos podem apenas medir os níveis de uma proteína chamada p-tau217. A proteína está presente no sangue e medi-la pode fornecer uma ferramenta de diagnóstico mais precisa do que os testes atuais e outros em desenvolvimento.

Como exame faz o rastreamento do Alzheimer

Pesquisadores que estudaram 786 participantes descobriram que poderiam usar o novo teste – conhecido como teste ALZpath p-tau217 – para identificar pessoas com chances variadas de desenvolver Alzheimer.

O estudo descobriu que o novo teste poderia identificar pessoas com probabilidade intermediária e improvável de desenvolver a doença.

A pesquisa provou que o teste ALZpath p-tau217 é tão preciso quanto testes mais invasivos e caros para prever se alguém tem características da doença de Alzheimer no cérebro.

Os autores do estudo dizem que os resultados destes testes podem ser suficientemente claros para não exigirem mais investigações de acompanhamento para algumas pessoas que vivem com a doença de Alzheimer, o que poderia acelerar significativamente o caminho do diagnóstico no futuro.

Os médicos utilizam atualmente técnicas muito mais caras e invasivas, como a punção lombar, para identificar os aglomerados de proteínas que precedem a doença de Alzheimer. Embora o novo teste seja um avanço, está longe de ser um sucesso infalível. Os pesquisadores defendem uma investigação adicional para determinar verdadeiramente a sua eficácia.