Saiba os sintomas e como reduzir os riscos de câncer de intestino
Fatores de risco e sinais que não podem ser ignorados no câncer de intestino
O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, é uma das doenças mais letais no mundo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que ele é o segundo tipo de câncer com maior índice de mortalidade global, sendo responsável por mais de um milhão de óbitos por ano.
No Brasil, a situação é igualmente preocupante: segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), é o terceiro mais comum, ficando atrás apenas dos cânceres de mama e próstata. Essa realidade exige atenção e conscientização sobre a doença.

Principais fatores de risco
O câncer de intestino pode surgir tanto no cólon (intestino grosso) quanto no reto, frequentemente a partir de pólipos benignos que podem se transformar em tumores malignos ao longo do tempo. Diversos fatores contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença.
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Entre eles, destacam-se a predisposição genética, doenças inflamatórias intestinais, obesidade, tabagismo e a falta de atividades físicas. Além disso, um estudo realizado pela Universidade de Harvard revelou que o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados está diretamente ligado ao aumento de casos, especialmente em jovens.

Sintomas iniciais e avançados
Um dos grandes desafios no combate ao câncer de intestino é sua evolução silenciosa. Muitas vezes, os primeiros sinais passam despercebidos ou são confundidos com outras condições gastrointestinais. Entre os sintomas iniciais estão a presença de sangue nas fezes, mudanças no ritmo intestinal – como diarreia ou constipação frequente –, alterações no formato das fezes e dores abdominais.
Nos estágios mais avançados, os sintomas podem incluir anemia, perda de apetite, emagrecimento inexplicado e fadiga extrema. A identificação precoce desses sinais é essencial para aumentar as chances de um tratamento eficaz.
Diagnóstico e tratamento
A detecção do câncer de intestino é feita principalmente por meio de uma colonoscopia, um exame que permite a visualização direta da mucosa intestinal e a identificação de pólipos ou inflamações. Quando há suspeita de câncer, uma bópsia é realizada para confirmar a presença de células malignas.
O tratamento varia de acordo com o estágio da doença. Nos casos iniciais, a cirurgia para remoção do tumor e da parte afetada do intestino costuma ser suficiente. Em estágios mais avançados, terapias complementares como quimioterapia e imunoterapia podem ser necessárias para combater a progressão da doença.

Prevenção: uma abordagem proativa
Embora não seja possível prevenir completamente o câncer de intestino, é viável reduzir significativamente o risco ao adotar hábitos saudáveis. Manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e fibras, é uma das principais medidas recomendadas. Além disso, é importante reduzir o consumo de carne vermelha e alimentos ultraprocessados, evitar o uso de tabaco e o consumo excessivo de álcool, e praticar atividades físicas regularmente.
Exames de rastreamento, como a colonoscopia, desempenham um papel vital na prevenção e detecção precoce. A recomendação geral é que esses exames sejam realizados a partir dos 50 anos ou antes, no caso de histórico familiar da doença.
Prevenção do câncer de intestino: a importância da vitamina D
Um estudo destacado pela Catraca Livre ressalta o papel da vitamina D na prevenção do câncer de intestino. O nutriente, obtido pela exposição solar e alimentação, ajuda a reduzir inflamações e melhorar a saúde intestinal. Adotar hábitos saudáveis, incluindo a suplementação de vitamina D, pode ser um aliado na luta contra essa doença. Veja mais aqui!